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quarta-feira, 8 de julho de 2015

Concessionária de Confins admite preços 20% acima do mercado e anuncia medidas para redução

Levantamento realizado pelo site Mercado Mineiro a pedido do Estado de Minas, mostra que lanche em Confins custa até 360% mais que na capital

Edésio Ferreira/EM/D.A Press


A concessionária que administra o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, admitiu nesta quinta-feira que os preços praticados por alguns comerciantes do terminal são de fato, acima do mercado. Em audiência pública, realizada na manhã desta quinta, a BH Airport, responsável pela gestão de Confins, explicou aos deputados da Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) que os valores cobrados pelas bebidas, comida e estacionamento no aeroporto estão além dos praticados no mercado e que medidas estão sendo tomadas para reduzir a diferença.

O relações institucionais da BH Airport, Guilherme Motta Gomes, afirmou que os contratos atualmente vigentes foram “herdados” da Infraero, sem cláusulas de regulação de preços. Ele reconhece que algumas lojas oneram entre 15% e 20% os preços em relação a outros lugares de Belo Horizonte. Mas, segundo ele, já estão em andamento licitações para ocupação dos espaços e os novos contratos, que devem estar em vigência até novembro, exigirão dos comerciantes a prática de preços compatíveis com o mercado geral.


De acordo com pesquisa realizada pelo site Mercado Mineiro a pedido do Estado de Minas, o tradicional pão de queijo não custa menos de R$ 4,50 no terminal. O levantamento comparou os preços praticados em Confins e na Região Central de BH. Na cidade, o quitute mineiro pode ser encontrado pelo preço médio de R$ 1,31, variação de 243,51% em relação ao aeroporto. No entanto, a maior disparidade nos preços, de 360,40%, foi constatada no misto quente, vendido pela média de R$ 3,03 nas lanchonetes e a cerca de R$ 13,95 no terminal.

Ainda na assembleia desta quinta-feira, Guilherme Gomes informou que outra estratégia da concessionária, é ampliar a diversidade de produtos para estimular a concorrência e, naturalmente, pressionar a redução dos preços. Guilherme afirmou também que estão sendo realizadas negociações com os comerciantes atuais para que sejam oferecidas promoções diárias.

Sobre os preços do estacionamento, o representante da administradora apresentou uma tabela com os valores em Confins, inferiores aos praticados na maioria dos aeroportos brasileiros. No terminal, o valor da hora é R$ 8 e da diária, em média, R$ 40, variando com o local escolhido. No Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, os valores são, respectivamente, R$ 10 e R$ 50; no Galeão (Rio de Janeiro), R$ 14 e R$ 61; em Guarulhos (São Paulo), R$ 12 e R$ 45; e, em Brasília, R$ 10 e R$ 36.

Durante a assembleia, o relações institucionais da BH Airport sugeriu ao consumidor a opção das máquinas automáticas para fugir dos preços altos no aeroporto. Segundo Guilherme, elas apresentam valores razoáveis. Entre os exemplos apresentados, a garrafa de 500 ml de água mineral custa R$ 3; refrigerante lata, R$ 4; suco, R$ 4; sanduíche, R$ 8; e café expresso, R$ 2. Ele afirma que existem máquinas colocadas em 15 pontos diferentes do terminal.


http://www.em.com.br/app/noticia/economia/2015/07/02/internas_economia,664424/concessionaria-de-confins-admite-precos-20-acima-do-mercado-e-anuncia.shtml
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GE do Brasil




Da inspiração à produção

Como uma empresa global, a GE sempre desenvolveu inovações que seriam úteis no dia-a-dia das pessoas. De Thomas Edison, com a invenção da primeira lâmpada incandescente à construção da primeira Estação Central de Energia dos Estados Unidos, a GE ajudou a moldar as bases do mundo moderno, redefinindo nossos conceitos de tempo e duração dos dias e até expandindo nosso conhecimento sobre o corpo humano, com a fabricação do primeiro equipamento de raio-x.







Locomotivas rodando em milhões de quilômetros de trilhos. Turbinas que impulsionam centenas de aviões diariamente. Serviços que financiam e emprestam dinheiros a milhões de pessoas e empresas. Eletrodomésticos presentes em milhões de cozinhas do mundo. Presença marcante no setor energético. A GENERAL ELECTRIC, ou simplesmente GE, é um enorme conglomerado que literalmente faz o mundo rodar com soluções inovadoras.


A história
As origens da GE remontam a Thomas Alva Edison, que juntamente com Grosvenor P. Lowery, um consultor da empresa Western Union, fundou a Edison Electric Light Company em Menlo Park, estado americano de Nova Jersey, em outubro de 1878, com o objetivo de desenvolver um sistema de iluminação comercialmente viável. A idéia surgiu depois de ter visto uma caríssima exibição de uma série de oito luzes “500-candlepower” (luzes de arco) que quase cegavam as pessoas presentes. Após pouco mais de um ano de árduo trabalho, que consumiram US$ 40.000, 6.000 materiais de filamentos alternativos pesquisados e 1.200 testes, o inventor cumpriu o que prometeu, e no dia 21 de outubro de 1879 Thomas Edison entrou para a história. Isto porque ele desenvolveu a primeira lâmpada de filamento de carbono, provida de corrente por dínamos de alta tensão especiais, que permanecia acesa por 40 horas. Até que ela apagasse o inventor não saiu do laboratório. A invenção foi anunciada no New York Herald em 21 de dezembro. Nas semanas seguintes os estoques de gás caíram drasticamente enquanto as ações da empresa subiam. Conforme outros produtos foram surgindo, rebatizou a empresa como EDISON GENERAL ELECTRIC COMPANY.
Durante esse tempo, a empresa ingressou em diversos segmentos de mercado, como por exemplo, a construção das maiores locomotivas e transformadores elétricos do mundo. O cientista também se envolveu em áreas muito diferentes, incluindo mineração, baterias e até mesmo com a produção de cimento. Já em 1876, auxiliado por um grupo de empregados, Edison inventou um telégrafo capaz de enviar quatro mensagens de uma vez e aperfeiçoou o telefone, de modo que permitisse falar e ouvir ao mesmo tempo. O investimento no exterior ocorreu desde o início da indústria elétrica nos Estados Unidos, quando a empresa ingressou no mercado inglês com a abertura de uma subsidiária, a Edison Swan, no final da década de 1880; na Alemanha, por meio da Algemeine Edison Gesellschaft, e na Itália, por intermédio da Societá Edison per la Fabricazione delle Lampade. Seu laboratório, o Laboratório Edison (agora um monumento nacional), foi transferido para West Orange, estado de Nova Jersey, em 1886, criando uma nova forma de realizar negócios, onde um grupo de pessoas, ao invés de apenas uma, poderia inventar, construir e comercializar produtos.
Em 1892, a fusão da empresa com a Thomsom-Houston Electric Company (fundada em 1883 por Charles Coffin, Edwin Houston e Elihu Thomsom), arquitetada pelo lendário banqueiro J.P. Morgan, criou a GENERAL ELECTRIC COMPANY. Com suporte financeiro do banqueiro, a GE praticamente garantiu o monopólio da tecnologia de fabricação de lâmpadas e de outros equipamentos elétricos, principalmente de corrente contínua, através de uma agressiva política de aquisição de patentes e da introdução de inovações próprias. O sucesso em diversas áreas levou a GE a ser listada no índice industrial Dow Jones já em 1896. Atualmente, é a única empresa da lista original ainda incluída no índice. A GE foi pioneira ao inaugurar um laboratório para pesquisas científicas em 1900, localizado na cidade de Schenectady, estado de Nova York (que agora é o maior laboratório privado desse tipo). Já em 1908, a empresa, pioneira na construção de locomotivas elétricas, fornecia este meio de transporte para a estação central de Nova York.
Nos anos seguintes a GE conquistou feitos memoráveis como ao construir, em 1914, todo o sistema de controle e instalação elétrica do Canal do Panamá; e ao inaugurar uma das primeiras estações de rádio dos Estados Unidos em 1922. No final desta década, em 1927, instalou o departamento de produção de refrigeradores. A década de 30 começou com a criação da divisão de desenvolvimento plástico e da divisão de ar-condicionado em 1932. Na década seguinte inovou mais uma vez ao construir o primeiro avião a jato dos Estados Unidos, o modelo 1-A. Nos anos seguintes a GE se transformou em um enorme conglomerado, atuando em diversos segmentos do mercado. Sua força pode ser medida em 1969, quando o Projeto Apolo, que levou o homem à Lua, envolveu 37 operações da GE e mais de 6.000 dos seus empregados.
Apesar de ser apontada como uma empresa inovadora e pioneira, no final da década de 70 a GE vivia um momento delicado: a concorrência já não permitia que suas tecnologias se distinguissem no mercado e a necessidade de rapidez e de melhoria contínua exigia a eliminação de barreiras internas de funcionamento, permitindo uma comunicação mais eficaz e um menor tempo de resposta. A mudança de atitude teria que ser radical. Foi então, que em abril de 1981, um homem chamado Jack Welch assumiu a presidência da empresa com a tarefa de recuperar os dias de glória de um gigante.
Ele planejava fazer uma revolução na GE, que apesar de alguns problemas era uma empresa saudável. Welch rapidamente mostrou que também seria o primeiro grande executivo dos tempos modernos a exigir grandes mudanças: tirou a empresa do ramo dos pequenos aparelhos domésticos; diminuiu a força de trabalho de 404 mil para 229 mil, acabando inclusive com a antiga política de não-demissão da GE, o que lhe valeu o apelido de Nêutron Jack (por causa da bomba que destrói as pessoas, mas deixa os prédios intactos); fechou 73 fábricas; e eliminou 232 produtos do portfólio. Ele vendeu US$ 12 bilhões em negócios da GE e adquiriu outros que estavam avaliados em US$ 26 bilhões. Entre eles estavam a RCA CORPORATION e sua rede de televisão NBC, adquiridas em 1986.
Concordou em combinar os interesses europeus da GE em aparelhos, equipamentos médicos, distribuição elétrica e sistemas de energia com a não relacionada General Electric Company of Britain. Isso impulsionou o sucesso de mercado da empresa, alçando o faturamento de US$ 12 bilhões para mais de US$ 100 bilhões, acumulando crescente admiração juntamente com a rápida diminuição das constantes queixas. Ele também investiu US$ 200 milhões naquele primeiro ano para dar o pontapé inicial no programa de 200 novos projetos. A lenda de Welch cresceu quando a GE tornou-se, em 1997, a primeira empresa do mundo a ultrapassar a barreira de US$ 200 bilhões em valor de mercado. Nesta época, das 350 unidades de negócios que tinha quando Jack assumiu a presidência, a GE manteve apenas 12: motores para aviões, eletrodomésticos e ar condicionado, serviços financeiros, distribuição elétrica, sistemas industriais, serviços de informação (serviços de Internet e Intranet), equipamento médico, iluminação, plásticos, sistemas de energia (turbinas e energia nuclear), sistemas de transporte (locomotivas) e a NBC.
Até 2001, quando deixou o cargo, ele construiu uma GE mais magra, mais forte, mais competitiva — com menos pessoas, menos unidades de negócio, menos níveis, e menos gestores – e muito mais valiosa (em sua gestão, o valor de mercado da empresa saltou de US$ 14 bilhões para US$ 410 bilhões). Nos últimos anos, a empresa centenária, sob o comando do competente Jeff Immelt, ex-chefe da divisão médica da GE e ex-vice-presidente da área plástica, viveu um momento histórico: pela primeira vez, em 2007, mais da metade das vendas globais, veio de fora dos Estados Unidos. Na última década, a GE abriu seus três primeiros centros de pesquisa fora dos Estados Unidos: na Índia (Bangalore) em 2000, na China (Xangai) em 2003 e na Alemanha (Munique) em 2004. Em quase 120 anos GE se tornou um mito corporativo, ajudou a iluminar o mundo e ensinou a várias gerações de executivos o valor da inovação.
A linha do tempo 1896
 Ingressou no segmento de equipamentos medicinais com as máquinas de Raios-X.
1905
 Desenvolvimento e introdução no mercado do primeiro modelo de torradeira elétrica.
 Introdução do filamento de carbono metalizado nas lâmpadas.
1922
 A WGY, a primeira estação de rádio da GE, vai para o ar pela primeira vez. 1925  Anúncio do primeiro refrigerador doméstico.
1930
 Lançamento da lavadora de roupa elétrica.
1936
 Lançamento de uma série de pequenos eletrodomésticos para cozinha.
1943
 Desenvolvimento do piloto automático para aviação. 1945  Demonstração da utilização do primeiro radar comercial.
1947
 Lançamento do primeiro refrigerador com duas portas do mercado.
1956
 Lançamento da lâmpada LUCALOX, mais resistente e durável, desenvolvida para ser utilizada em iluminações externas.
1960
 Lançamento do satélite meteorológico Tiros 1.
1964
 O satélite meteorológico Nimbus, desenvolvido pela GE, entra em órbita.
1971
 Lançamento do ar-condicionado portátil.
1976
 Lançamento do aparelho de tomografia computadorizada.
1978
 Lançamento dos processadores de alimentos, diminuindo o tempo de preparo de comidas e temperos.
 Lançamento do rádio relógio digital.
1983
 Lançamento do aparelho de ressonância magnética.
1993
 Lançamento de um novo sistema de ressonância magnética que permitia ao médico ver o resultado em tempo real.
1999
 Lançamento do sistema de mamografia digital.
2002
 Lançamento do sistema de ultrassom com imagens 3D em tempo real.
2003
 Lançamento do forno com tecnologia Trivection, que permitia utilizar o calor termal, convencional ou microondas.
 A divisão financeira ao consumidor (GE CONSUMER FINANCE) adota o nome GE MONEY, se tonando uma marca global.
Produtos e serviços
Com um diversificado portfólio a GE atende indústrias e clientes no mundo todo. Suas unidades de negócios possuem uma importante característica em comum: o uso da imaginação para tornar melhor a vida de clientes e consumidores ao redor do mundo. Atualmente a GE tem cinco grandes divisões: Tecnologia e Infra-estrutura (inclui as operações relacionadas com aviação, transporte e equipamentos médicos), Energia (abrange as operações vinculadas ao setor energético, incluindo nuclear, gás e solar, além da água), Capital (inclui todas as atividades relacionadas com os serviços financeiros), Soluções Domésticas e Empresariais (engloba eletrodomésticos, lâmpadas e plataformas inteligentes) e NBC Universal (reúne os negócios relacionados com comunicação e o entretenimento, desenvolvendo, produzindo e patrocinando filmes, programas de televisão, notícias, cobertura de esportes e eventos para uma audiência global). Os principais produtos e serviços oferecidos pela empresa são:
● GE AVIATION: líder mundial na fabricação de motores aeronáuticos para uso comercial e militar e na produção de sistemas mecânicos e elétricos para aeronaves. Também fornece motores derivados de aviões para aplicações navais e presta serviços de manutenção para turbinas.
● GE ELECTRICAL DISTRIBUTION: fornece equipamentos e sistemas integrados que garantem a segurança e distribuição elétrica confiável em aplicações residenciais, comerciais e industriais.
● GE ENERGY: uma das líderes mundiais em tecnologia de geração e distribuição de energia atua em mais de 120 países direcionando esforços para ajudar clientes a obter energia mais limpa, confiável e eficiente. A unidade fornece uma ampla gama de soluções em tecnologia que utilizam tanto combustíveis fósseis como renováveis (energia solar, eólica, biogás, entre outros) e água.
● GE HEALTHCARE: fornece tecnologias médicas e serviços que estão moldando uma nova era de cuidados com a saúde. Com vasto conhecimento em imagem diagnóstica e tecnologia da informação, sistemas de monitoração do paciente, descoberta de drogas, tecnologias de fabricação de biofármacos, melhorias e soluções de desempenho, facilita a vida de profissionais ao redor do mundo a re-pensar maneiras de ajudar as pessoas a viverem mais.
● GE OIL & GAS: líder mundial no fornecimento de equipamentos e serviços baseados em tecnologia para toda a indústria de petróleo e gás - da perfuração ao transporte, refino, processamentos de petroquímicos e plásticos. Oferece ainda uma ampla gama de sistemas submarinos e em superfície de produção e perfuração, equipamentos para sondas de perfuração e plataformas de produção, compressores, turbinas e turbo-expansores. O portfólio também inclui diversas soluções em serviços de instalação, operação e treinamentos, bem como serviços de inspeção e integridade de dutos.
● GE TRANSPORTATION: provedor de soluções para as indústrias ferroviárias, marinhas, eólicas e de escavação e mineração. A unidade produz locomotivas de frete e passageiros, sistemas de sinalização e comunicação, soluções de tecnologia de informação, motores de propulsão marinha e sistemas de unidade motorizada para caminhões de mineração e escavação. Também oferece uma série de serviços de manutenção e de suporte para as operações de seus equipamentos.
● GE COMMERCIAL FINANCE: atende clientes em mais de 35 países, fornecendo empréstimos, arrendamentos operacionais, programas de financiamento, seguros comerciais e leasing de equipamentos para ajudar empresas a crescerem globalmente.
● GE MONEY: oferece serviços e ofertas de crédito, empréstimos e muito mais para consumidores, varejistas e distribuidores de automóvel ao redor do mundo.
● GE WATER: líder mundial em soluções e processos, tratamento de água e efluentes e sistemas de processo. Oferece o mais amplo portfólio de tecnologias de água e processos, incluindo equipamentos de separação, tecnologia de membrana e filtração, ferramentas de diagnóstico, especialidades químicas, funcionalidades de água móvel, serviços e financiamento.
● GE ELETRODOMÉSTICOS: uma das maiores fabricantes de eletrodomésticos do mundo, produzindo equipamentos sob as marcas Imagination, Profile e Monogram, entre outras.
Um gigante
A GE é um verdadeiro gigante global. De turbinas de avião, geração de energia e serviços financeiros, passando por processamento de água, diagnóstico por imagem e entretenimento, a GE se dedica a transformar idéias em produtos e serviços que ajudam a resolver alguns dos desafios mais complexos do mundo. É a maior fabricante mundial de motores de grande e pequeno porte para aeronaves comerciais e militares, e na produção de sistemas mecânicos e elétricos para aeronaves. Também é uma das maiores fabricantes do mundo dos principais equipamentos domésticos (refrigeradores e freezers, fornos de cozimento rápido e de microondas, fogões elétricos e a gás, lavadoras e secadoras, lava - louças, trituradores e compactadores de lixo, aparelhos de ar condicionado e sistemas de purificação de água), comercializados com as marcas Monogram, Profile Performance, Profile, GE, e Hotpoint, assim como diversos produtos com marcas de terceiros. A empresa produz ainda mais da metade das locomotivas a diesel para trens de carga na América do Norte e suas locomotivas operam em 75 países.
Imaginação ecológica A americana Lorraine Bolsinger, uma das vice-presidentes da GE, costuma dizer que vinha buscando tornar o dia-a-dia de sua família mais correto ecologicamente. Trocou as lâmpadas de sua casa por outro modelo (da GE, naturalmente), de menor impacto ambiental. Controlava o consumo de água e dava preferência a alimentos orgânicos. Fazia compras com um cartão de crédito (também da GE) que destinava um percentual dos gastos a projetos de combate à mudança climática. Seu luxuoso automóvel a gasolina foi substituído por outro, híbrido. Há um aspecto, porém, no qual a executiva ainda não conseguiu grande avanço. Ela estabeleceu o pagamento de uma multa de US$ 2 cada vez que seus dois filhos deixam a luz acesa desnecessariamente em algum cômodo da casa.
Na GE, ela ajudou seus colegas a conquistar resultados impressionantes. A executiva esteve à frente da ECOMAGINATION, iniciativa lançada no ano de 2005, pelas mãos do CEO Jeffrey Immelt, com o objetivo de transformar desafios ambientais em estímulo à inovação e em fontes de receitas, além de reduzir os danos ecológicos causados pela empresa. No primeiro ano, os produtos que recebiam o selo ECOMAGINATION renderam à GE US$ 10 bilhões. Três anos depois, as metas já haviam sido superadas ou estavam próximas disso. A redução na emissão de gases do efeito estufa, que deveria ser de 1% até 2012 (em comparação com 2004), chegou a 8% em 2007 e atingiu 24% em 2010. A empresa estima que, sem perseguir esse objetivo, as emissões teriam aumentado 30% no período, graças ao crescimento no volume de negócios. O número de produtos com selo ECOMAGINATION, que atesta melhor desempenho ambiental e econômico, mais que triplicou. Passou de 17, em 2005, para 110, atualmente. Entre eles há de locomotivas híbridas a turbinas menos poluentes para aviões ou sistemas industriais de filtragem e reutilização de água. “Quando lançamos a iniciativa, decidimos que ela seria voltada para o crescimento dos negócios”, dizia Lorraine. “Veja o que aconteceu. É a prova de que são esses os produtos que nossos clientes querem”.
Em 2010 a receita dos produtos verdes da GE atingiu US$ 25 bilhões. Ao anunciar os bons resultados, no final de maio de 2008, a empresa comunicou uma nova meta: reduzir seu consumo de água em 22% até 2012. A água é o próximo grande desafio ambiental da humanidade. Cidades como Sydney, na Austrália, ou Atlanta, nos Estados Unidos, já sofrem com a escassez. O problema afetará indústrias e a agricultura no mundo todo. Ganhar contornos verdes, ao mesmo tempo em que beneficia os negócios, é um desafio e tanto para uma empresa do porte da GE, com operações em mais de 100 países e negócios em diversos setores - como transportes, energia e serviços financeiros.
A fórmula escolhida pela empresa pode servir de inspiração para executivos interessados em acelerar a corrida ambiental em suas organizações. A seguir, algumas lições da GE: LINGUAGEM DOS NEGÓCIOS A iniciativa já nasceu com objetivos claros relacionados a geração de receita e investimentos, e os indicadores são acompanhados mensalmente.
ESFORÇO COMPARTILHADO
A GE tem 36 mil profissionais em seus centros de pesquisa e desenvolvimento. Mesmo assim, seus executivos não perdem oportunidades de encontrar novas frentes de inovação trabalhando diretamente com empresas clientes. Desde a criação do programa, diversas empresas procuram a GE em busca de orientações sobre como aprimorar seus produtos e suas práticas ambientais. Nessas ocasiões, quando há possibilidade de sinergia, a GE propõe que o trabalho seja compartilhado no gerenciamento do projeto ou no desenvolvimento de novas tecnologias, por exemplo. A empresa também traz especialistas de fora para orientar suas estratégias. No conselho consultivo da Ecomagination há profissionais renomados como Jonathan Lash, presidente do World Resources Institute (WRI), uma das organizações ambientalistas mais respeitadas do mundo, o físico Ernest Moniz, do Massachusetts Institute of Technology (MIT), e o arquiteto William McDonough, considerado um papa do “ecodesign”. COERÊNCIA O programa da GE correria o risco de perder credibilidade caso a empresa colocasse no mercado produtos ecológicos fabricados de maneira poluente - principalmente considerando seu histórico poluidor nos Estados Unidos. Por isso, busca tornar seus processos de fabricação mais limpos. Os objetivos relacionados à redução de emissão de gases do efeito estufa e do consumo de energia mostram que o plano está dando certo até aqui. Até 2010, a GE economizou US$ 145 milhões na conta de energia.
LOBBY VERDE
“As empresas precisam participar das discussões com o setor público sobre a criação de novas regras ambientais”, diz Lorraine. “Não podemos apenas ficar esperando sob risco de não conseguir nos adaptar lá na frente”. O lobby verde é parte essencial da estratégia da GE. A empresa é uma das fundadoras da United States Climate Action Partnership, um grupo de empresas e organizações ambientalistas que faz lobby em Washington pela criação de políticas públicas de combate à mudança climática. A GE também discute a criação de regras e o desenvolvimento de tecnologias com governos de países como Índia, China e Austrália. Quando a Ecomagination foi lançada oficialmente no Brasil, em 2009, a empresa esperava estar próxima também do governo brasileiro.
Formando líderes
A primeira vista, Crotonville, o renomado centro de treinamento da GENERAL ELECTRIC, parece mais uma colônia de férias. O cenário impressiona pela beleza. De um lado do campus fica o imponente Rio Hudson. Do outro, uma cadeia de montanhas. A idéia de lazer, no entanto, acaba aí - na paisagem. Basta você pôr os pés em um dos prédios do instituto, referência mundial em desenvolvimento de líderes, que a sensação muda completamente. Crotonville, que ocupa uma área de 210.000 metros quadrados e está localizada na cidade de Ossining, estado de Nova York, é um lugar de muito, mas muito, trabalho. Não se trata de um centro de treinamento qualquer, mas da primeira escola de administração corporativa de importância mundial, em funcionamento desde 1956. O centro foi fundado na gestão do chairman Ralph Cordiner, que na década de 50 tinha um plano de descentralizar a empresa. Seu objetivo era oferecer mais autonomia aos líderes. Mas, para realizar essa mudança, ele percebeu que precisava de um projeto de treinamento para preparar esse pessoal. Foi então que comprou o Instituto de Gestão Hopf, no vale do Rio Hudson, e o rebatizou de Crotonville.
Ao longo desse tempo, sobreviveu a cortes de custos e reengenharias. Conquistou tamanha reputação no mercado a ponto de ser descrita pela revista de negócios americana Fortune como a “Harvard da América corporativa”. Crotonville tornou-se o lugar ideal para potencializar transformações dentro da empresa. As pautas dos cursos dentro e fora do instituto, por exemplo, estão intimamente ligadas às prioridades do negócio. A GE oferece basicamente três tipos de cursos aos funcionários. O primeiro grupo é formado por cursos técnicos, como finanças, recursos humanos e tecnologia da informação. No segundo, estão os cursos de educação para a liderança, voltados para executivos em ascensão na empresa. Nesse caso, existem seis modalidades para os diferentes momentos da carreira, com duração de uma a quatro semanas. Já o terceiro grupo trata de temas estratégicos para a empresa. Em 2001, a grade curricular foi acrescida de novos cursos, como o Seis Sigma, e-business e a administração de mudanças. Além de dar um impulso na carreira, ir a Crotonville implica desenvolver networking intensivamente. E isso é bom para qualquer profissional em qualquer estágio. A GE é uma empresa que tem uma diversidade incrível de negócios espalhados por mais de 100 países. E a composição das salas de aula reflete essa característica. O centro desde 2001 foi oficialmente renomeado para John F. Welch Leadership Center, uma clara homenagem ao executivo que mudou os rumos da empresa.
A evolução visual O primeiro logotipo da GE, criado em 1899, foi registrado como marca exatamente no dia 18 de setembro de 1900. O tradicional logotipo oval com as iniciais GE ao centro sofreu inúmeras alterações durante os anos, a última delas ocorrida em 2004, quando adquiriu a tradicional cor azul.
Os slogans
Imagination at Work. (2003)
Proven products for the 80’s from a proven team. (1980)
We bring good things to life. (1979)
One of the biggest names in almost everything. (1979)
Progress for people. (1974)
Progress is our most important product. (1965)
You can put your confidence in - General Electric. (1953)
Dados corporativos ● Origem: Estados Unidos
● Fundação: 1892
● Fundador: Thomas Edison, Charles Coffin, Edwin Houston e Elihu Thomsom
● Sede mundial: Fairfield, Connecticut
● Proprietário da marca: General Electric Co.
● Capital aberto: Sim (1896)
● Chairman & CEO: Jeffrey Immelt ● Faturamento: US$ 150.2 bilhões (2010)
● Lucro: US$ 12.1 bilhões (2010)
● Valor de mercado: US$ 160.2 bilhões (agosto/2011)
● Valor da marca: US$ 48.808 bilhões (2010)
● Presença global: + 180 países
● Presença no Brasil: Sim
● Funcionários: 287.000
● Segmento: Conglomerado 
● Principais produtos: Eletrodomésticos, turbinas de avião, locomotivas, automação industrial e geração de energia ● Principais concorrentes: Alstom, Basf, Electrolux, Citigroup, Whirlpool, Halliburton e Matsushita Electric Industrial
● Ícones: O fundador Thomas Edison
● Slogan: Imagination at work. ● Website: www.ge.com

O valor
Segundo a consultoria britânica Interbrand, somente a marca GENERAL ELECTRIC está avaliada em US$ 48.808 bilhões, ocupando a posição de número 5 no ranking das marcas mais valiosas do mundo. A empresa também ocupa a posição de número 6 no ranking da revista FORTUNE 500 (empresas de maior faturamento no mercado americano) de 2011.

A marca no Brasil
A GE foi uma das primeiras multinacionais a acreditar e investir no Brasil, instalando sua primeira fábrica de lâmpadas no Rio de Janeiro em 1919, sendo responsável pela iluminação dos mais famosos pontos turísticos da capital carioca, como o Cristo Redentor, o Estádio do Maracanã e a Lagoa Rodrigo de Freitas. Além disso, começou a construir usinas para a conversão de energia hidráulica em eletricidade. Já em 1933 a GE iniciava atividades no campo dos aparelhos de raios-X. No início da década de 50, a empresa apresentou o primeiro refrigerador doméstico ao Brasil, fabricado em Santo André. Nas décadas seguintes a GE esteve presente na vida de milhões de brasileiros com a entrega da primeira locomotiva elétrica à Companhia Paulista de Estradas de Ferro em 1968; da TV em cores, com o modelo Instant Color, em 1971; com a criação da GE DAKO, produtora de eletrodomésticos, em 1996; do ingresso da GE Money no mercado ao comprar o Banco Mappin e a financeira Mesbla, em 1998; da apresentação da tecnologia de mamografia digital, seis anos antes da concorrência, no ano de 2000; e da retomada da produção de locomotivas de grande porte em Contagem (MG), em 2008.
Atualmente a GE possui oito instalações industriais no país, distribuídas entre os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, além de escritórios de vendas e marketing em outras localidades. A empresa emprega aproximadamente 7.000 pessoas e tem sua matriz instalada na cidade de São Paulo. Todos os 11 negócios da GE, em maior ou menor proporção, mantêm atividades no Brasil. De manutenção para motores de aviões a geração de energia, passando por serviços financeiros, eletrodomésticos, equipamentos de diagnóstico por imagem e plásticos de engenharia, a GE oferece ao mercado brasileiro o que há de mais sofisticado em tecnologia de produtos e serviços.
A marca no mundo A GE opera em mais de 100 países, distribui seus produtos em outros 180, empregando mais de 285 mil pessoas em todo o mundo. Sua linha de produtos ultrapassa os 800 itens, desde uma simples lâmpada passando por processamento de água, diagnóstico por imagem, a potentes turbinas de avião e locomotivas. Com faturamento superior a US$ 150 bilhões a GE é a sexta maior empresa americana e uma das maiores empregadoras do país. Em 2010 a GE investiu US$ mais de US$ 5 bilhões em pesquisas e desenvolvimento de novos produtos, o que resultou em aproximadamente 2.200 patentes em vários segmentos de negócios.Você sabia?  Atualmente, há mais de 2.850 locomotivas em operação no Brasil, 80% delas no transporte de minérios. Dessas, 1.145 são da marca GE.
 O domínio www.ge.com foi registrado no dia 5 de agosto de 1986.
 Thomas Alva Edison é até hoje o maior inventor de todos os tempos, tendo sido autor de 1.093 invenções.


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 


http://www.ge.com/br/nossa-empresa/historia/1878_1904
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Casa do Pão de Queijo




O pão de queijo é uma comida típica mineira assim como o acarajé na Bahia. Mas seu maior divulgador, responsável por tornar seu consumo um hábito para milhões de brasileiros, foi a rede CASA DO PÃO DE QUEIJO, que passou a ser sinônimo de qualidade, higiene e rapidez de serviço, proporcionando ao consumidor saborear um pão de queijo sempre quentinho saído do forno na hora.

A HISTÓRIA

A ideia para a fundação da CASA DO PÃO DE QUEIJO começou a germinar na década de 1960 em São Paulo, quando certo dia, o engenheiro Mário Carneiro recebeu em sua casa a visita de Belarmino Iglezias, dono do sofisticado restaurante paulistano Rubayat. Belarmino, sem querer, foi quem fomentou o início do negócio: ele provou os pães de queijo feitos pela mãe de Mário e ficou encantado. Daí para aparecer no couvert do badalado restaurante foi um pulo. Mário convenceu a mãe, uma mineira de Monte Alegre, a produzir os pães para o restaurante, começando, assim, a história da CASA DO PÃO DE QUEIJO. Com a produção cada vez maior para o restaurante, ele resolveu alugar uma sala, mas tinha a certeza de que ainda precisaria de mais espaço. Um belo dia, seu pai, Alberto, passeando com ele por uma rua no centro da cidade, viu uma loja fechada e sugeriu que a alugasse para abrir, ali, a primeira CASA DO PÃO DE QUEIJO.



A primeira loja foi inaugurada em 1967, na tradicional Rua Aurora, centro da cidade de São Paulo, dando o pontapé inicial em um projeto que se tornaria uma das maiores redes de alimentação do país. A ideia foi servir para os paulistanos o famoso pão de queijo, receita original de Dona Arthêmia, mãe de Mário, e personagem retratada no logotipo da marca. A tradicional receita de sua mãe, que é mantida em segredo até os dias de hoje, fazia sucesso entre conhecidos desde a década de 1930 na região de Uberlândia. Até então, o produto pão de queijo, típico da região de Minas Gerais, não fazia parte do hábito alimentar dos paulistanos.
A loja foi um enorme sucesso, chegando a comercializar em seu primeiro dia de funcionamento mais de 2.000 pães de queijo. Inicialmente os pães de queijo eram colocados em uma cestinha no balcão coberta com um pano de prato bordado. As pessoas escolhiam, pegavam e saíam comendo pelas ruas. Com o tempo passou a oferecer refrigerante caçulinha para acompanhar. Com o passar dos anos, a linha de produtos cresceu (foram adicionados ao cardápio salgados, sanduíches, folhados, chás, cafés e sucos), assim como a demanda dos consumidores por mais lojas.

Foi então, em 1981, que o filho do fundador, Alberto Carneiro Neto, ingressou na empresa reformulando muita coisa: primeiro, padronizou as cores das lojas, o sistema de caixa, aumentou o números de unidades (até então eram apenas três lojas) e, sobretudo, a qualidade da produção com a inauguração em 1983 de uma fábrica no bairro da Barra Funda. Em 1987, já com 13 lojas próprias, sempre bem localizadas e prontas para atender os consumidores que vinham de todos os lugares saborear os famosos pães de queijo, iniciou o projeto de formatação de um sistema de franquia, com produtos e técnicas operacionais e de vendas padronizado, agregando mais valor à imagem da simpática Dona Arthêmia que passou a ser sua marca registrada.



                 
Com média de uma nova loja inaugurada a cada ano, o negócio que até então havia se mantido como uma empresa familiar figurava entre os mais prósperos comércios do ramo de alimentação da época, agregando a um sistema operacional eficiente, lojas bem operadas e localizadas, boa lucratividade e produto de baixo preço. A morte de Mário, em 1993, formalizou a liderança de seu filho que já vinha há tempos tocando a operação da rede. Em 1994, foram inauguradas franquias em Diadema, Mauá, Santo André, São Bernardo e São Caetano. No final desta década, o cardápio recebeu novas variações, como o pão de queijo com recheio injetado e o panini, uma massa folhada e prensada numa tostadeira para deixá-la mais esticada, quente e crocante, recheada com ingredientes de alta qualidade, como por exemplo, presunto, queijo, salame, manteiga ou até mesmo creme de avelã. A rede também ingressou com tudo na onda dos sucos de polpa. Mas um produto em particular, além é claro do pão de queijo, foi fundamental para aumentar as vendas: o café expresso.
Em 2000, a empresa expandiu novamente seu cardápio com a introdução de produtos inéditos, entre os quais, o sorvete de iogurte, novas versões de sucos, sanduíches lights e reforço na família de doces brasileiros com deliciosas sobremesas, como por exemplo, doce de leite e abóbora com coco. No início de 2001, a empresa passou a ser uma marca internacional, com a inauguração de unidades em Portugal. Porém a rede precisou se adaptar ao hábito local de se tomar café com algum acompanhamento doce. Ou seja, a tradição brasileira do café com pão de queijo não se repetiu no mercado português. Neste ano a rede começou a utilizar o formato delivery (entrega a domicílio), em fase de testes em sua loja-conceito. Com o sucesso do novo canal de vendas, a entrega em domicílio começou a ser oferecida em algumas de suas unidades (atualmente algumas lojas em São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Norte e Roraima disponibilizam o serviço). Nesta época, para atender a constante e alta demanda a empresa inaugurou uma nova fábrica em Itupeva, interior de São Paulo.

Em 2002 a CASA DO PÃO DE QUEIJO já possuía mais de 300 lojas em 14 estados brasileiros e a liderança absoluta neste segmento. Além das franquias, a rede implantou o famoso sistema de torres, espécies de vitrines com produtos da rede instaladas em outros tipos de estabelecimentos como escolas e lojas de conveniências. Novos produtos também foram adicionados ao cardápio, ampliando assim as opções para os consumidores. Em 2004 a rede experimentou uma nova experiência internacional, quando começou a funcionar dentro de uma loja de conveniência no sistema “loja dentro da loja”, uma espécie de posto avançado da rede. No local eram vendidos quase todos os produtos do cardápio, com exceção de alguns folhados. Miami foi a cidade escolhida como porta de entrada. O motivo foi a similaridade dos produtos brasileiros com a cultura da região, tradicional reduto hispânico.



         
Em 2008, a rede começou a adotar um novo posicionamento. Seguindo a tendência das cafeterias de luxo, a empresa desenvolveu um projeto para atender os apreciadores de café e frequentadores do Shopping D&D em São Paulo. O novo ponto de venda tinha mesas, sofás e foi projetado pela área de arquitetura da rede que, a pedido do grupo, desenvolveu um modelo diferenciado com estilo contemporâneo, madeira no tom marrom-escuro e acabamento de pastilhas beges. Já o balcão era iluminado, dando destaque às pastilhas verdes, extremamente tradicionais na decoração de suas lojas. No ano seguinte a empresa expandiu sua área de atuação ao lançar pães de queijo congelados para venda direta no varejo (supermercados).

No final de 2010, a rede trouxe mais uma novidade para o seu cardápio: o pastel de forno da Vovó. Com farto recheio, assado e servido quentinho, o novo quitute foi desenvolvido pela própria empresa a partir de uma tradicional receita, igualzinha àquela feita pelas nossas avós. Pouco depois, em 2012, a rede estreou na categoria panettones com dois sabores que remetiam à brasilidade e às delícias preparadas pela vovó: Doce de Leite e Goiabada. Além disso, a empresa combinou as franquias Casa do Pão de Queijo e O Melhor Bolo de Chocolate do Mundo, da qual é proprietária no mercado brasileiro, em um único espaço (loja), apostando assim no modelo de co-branding para expandir a rede e oferecer aos consumidores produtos que se complementem.


A EVOLUÇÃO VISUAL





         
A inconfundível imagem da Vovó Arthêmia passou a fazer parte da identidade visual da marca em 1987. Mais recentemente a CASA DO PÃO DE QUEIJO reformulou sua identidade visual apresentando um novo logotipo. Nesta nova identidade a figura da Vovó Arthêmia, que na vida real morreu em 1997 aos 92 anos, ganhou ar mais moderno e limpo, cores mais vivas (amarelo e verde), além de uma nova tipografia de letra. O logotipo pode ser aplicado na horizontal ou na vertical.

A MARCA DO MUNDO

Hoje a rede conta com mais de 450 lojas (presente em 25 estados brasileiros), incluindo quiosques, e localizadas nos principais shoppings, hipermercados, galerias, hospitais, ruas e avenidas, além dos mais de 1.000 pontos de venda dentro de outros estabelecimentos em todo Brasil. É atualmente uma das maiores redes de franquias do setor de alimentação no Brasil, em número de lojas. Além disso, a rede possui uma loja em Miami e outras três em Portugal. Anualmente, a rede atende aproximadamente 40 milhões de pessoas, serve mais de 35 milhões de pães de queijo, 22 milhões de xícaras de café, 5 milhões de folhados, 5 milhões de sanduíches e 5 milhões de sucos.

VOCÊ SABIA?

● A receita original dos famosos e deliciosos pães de queijo da rede leva 30% de queijo na massa (o dobro de uma receita tradicional), além de utilizar dois tipos de queijo: meia cura e frescal. 

Por Blog Mundo das Marcas - www.mundodasmarcas.blogspot.com.br
As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Isto é Dinheiro, Exame e Época Negócios), jornais (Valor Econômico e Meio Mensagem), sites especializados em Marketing e Branding (Mundo do Marketing), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers). 
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