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sexta-feira, 31 de julho de 2015

3 dicas para recrutar profissionais passivos através do Linkedin


Em nosso artigo anterior, explicamos que o candidato passivo é aquele que está empregado e não está, exatamente, à procura de uma nova oportunidade de trabalho. 

Pelo fato de ele não buscar novos desafios profissionais, se você quer se aproximar dele, é importante ser proativo para encontrá-lo e saber como utilizar as melhores abordagens é o que vai garantir o sucesso da sua empreitada nesses casos.

Sendo assim, vamos compartilhar alguns pontos que podem ser úteis nesse processo.

Não sou o primeiro, nem o último, a destacar a importância que o LinkedIn exerce no processo de recrutamento e seleção estratégico. Provavelmente você já deve ter ouvido alguém dizer ou lido que isso dá resultados, e se mesmo assim você não testou essa possibilidade, fica o convite e o desafio.

Defina o trabalho antes de definir a pessoa

O primeiro passo para atrair os melhores candidatos passivos é definir o que a pessoa deve fazer para ser bem-sucedida no papel que ela vai atuar. Isso também é chamado de descrição da vaga que pode ser complementada com as competências, habilidades, atributos pessoais e acadêmicos exigidos para o cargo que se deseja preencher. 

Preparar a descrição da vaga é essencial, uma vez que os melhores candidatos vão usar essa informação para decidir se eles estão interessados em considerar o seu trabalho como um potencial movimento de carreira.

Uma vez que a descrição tenha ficado clara e o conjunto de habilidades e competências bem definidas, você deve divulgar no site e nas mídias sociais da empresa, lembrando que cada rede social tem um perfil de comunicação, conforme você pode ver nesse artigo.

Em busca do seu Candidato

Neste momento, vamos focar no LinkedIn e em como você pode promover a sua pesquisa para encontrar o candidato que tem tudo a ver com a sua vaga.

Dica: Se você quer evitar que os possíveis candidatos descubram que você sondou o perfil dele, antes de fazer qualquer pesquisa, lembre-se de deixar o seu perfil oculto, assim você evita se expor.

Para fazer isso, acesse a sua conta e configuração, selecione a opção privacidade e configuração e depois selecione que informação os usuários podem ver quando acessarem o seu perfil. 

Você pode escolher entre a opção características do perfil anônimo, como setor e cargo, ou completamente anônimo. Em ambos os casos, as estatísticas do seu perfil será desabilitada.

O próximo passo é fazer uma pesquisa. Vamos supor que a vaga que você tem é para o cargo de “gerente comercial”.

Observe que pode aparecer 3 opções: Pessoas, empresas e grupos. 

Basicamente essas são as opções que você terá para iniciar a sua busca pelo candidato perfeito para a sua vaga.

Pessoas

Tenha sempre em mente que o grande objetivo da contratação de um candidato passivo é não simplesmente vender a vaga, e sim conquistar a atenção desse profissional.

Quando você detectar um perfil potencial para o seu processo de recrutamento estratégico, anote os dados. Um Excel é prático, mas ter um ATS é estratégico, pois o registro de suas anotações poderá ser compartilhado com seu grupo de trabalho.

Anote as principais informações sobre o candidato, bem como o nome completo e o link do perfil do LinkedIn. Nem todos disponibilizam o número do telefone. 
Uma vez listado todos os possíveis candidatos, você precisa se aproximar deles e nesse caso poderá enviar um convite para concluir a aproximação. Uma vez aceito, você estará apto a manter uma comunicação direta com o candidato. 

Lembre-se de evitar textos longos e genéricos. Seja sucinto. Faça uma comunicação amigável, mas respeitosa. Afinal de contas, você não conhece o candidato ainda, então melhor manter a seriedade, principalmente no primeiro contato.
Depois de apresentar o motivo pelo qual entrou em contato, peça o número de telefone dele e certifique-se sobre qual a preferência dele para falar, pois muito provavelmente estará trabalhando e você não quer deixá-lo desconfortável. 

Sempre que possível, enfatize que você tem disponibilidade para falar antes ou depois do horário comercial, isso transmite segurança e empatia ao candidato.

Empresas



Verifique os perfis dos seguidores. Dependendo da página, poderá ter muitos seguidores, mas ninguém disse que seria fácil, certo? Depois de identificar os possíveis candidatos, a abordagem é a mesma que expliquei no item anterior.

Grupos


Depois de buscar pela palavra chave, geralmente o cargo da vaga, você poderá encontrar vários grupos. Entre naqueles que considerar mais relevantes, geralmente os que têm mais seguidores, e veja os debates. 


Procure nos debates por pessoas que possam ser candidatos em potencial. Uma vez identificado, entre no perfil da pessoa, faça uma análise e se apresentar características que o perfil exige, faça o contato.

Estabeleça conexões

Candidatos passivos normalmente estão em busca de algo que possa gerar uma compensação que vai muito além da questão financeira. Claro que valores acima da média do mercado sempre favorecem, mas isso não é tudo para esses candidatos. Então, quando você for falar com um candidato passivo, procure prioritariamente identificar quais são os gatilhos que o fariam mudar de um emprego para outro e que não estejam associados diretamente à remuneração desejada ou oferecida. 

Os candidatos precisam ser convencidos que a sua oportunidade em longo prazo será suficientemente palatável em detrimento a qualquer outra oportunidade que eles venham a considerar, mesmo que seja a de permanência no atual emprego. Se não houver esse alinhamento de expectativas e a questão financeira for colocada na frente, eles poderão aceitar a sua proposta por razões equivocadas e poderão ficar insatisfeitos com a nova oportunidade tão logo percebam que houve perda de algo, que não é dinheiro, com relação ao emprego anterior.

Uma vez definida a estratégia de aproximação, é preciso tratar da Comunicação. Concordo com o que a Samara Parker (seria legal adicionar abaixo um link come este comentário dela) fala sobre recrutamento estratégico quando ela diz. "Se você não pode chegar aos candidatos através de muros de avisos, você pode publicar um tweet para ele, ou se conectar pelo Facebook, ou ainda adicioná-los ao seu G+ e até mesmo através do seu Instagram.” 

As oportunidades são infinitas e conseguir usar as redes sociais para se aproximar dos seus candidatos passivos pode ser uma boa alternativa para quem busca inovar e descobrir os melhores perfis.

http://blog.compleo.com.br/post/3-dicas-para-recrutar-profissionais-passivos-atraves-do-linkedin
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quinta-feira, 30 de julho de 2015

Toyota do Brasil


Toyopar
Em 23 de janeiro de 1958, a Toyota Motor Corporation inaugura um escritório no centro da cidade de São Paulo, com o nome de Toyota do Brasil Indústria e Comércio Ltda. Onze meses depois, a empresa inicia as suas atividades como montadora de veículos, com a instalação da primeira fábrica brasileira, no bairro do Ipiranga. O Land Cruiser, primeiro utilitário Toyota lançado no mercado brasileiro, ganha as ruas em maio do ano seguinte.
Com a mudança da fábrica para São Bernardo do Campo, em novembro de 1962, a Toyota substitui a linha Land Cruiser pelo Bandeirante, equipado com motor a diesel, tração nas quatro rodas e disponível nas versões jipe e camioneta de carga e de uso misto.
Uma das únicas fábricas do mundo a manter todas as operações industriais realizadas pela própria empresa, a unidade de São Bernardo permitiu, durante quase quatro décadas de produção, o controle completo de todos os processos, garantindo a qualidade final do produto.
Em setembro de 1998, a Toyota inaugura a segunda fábrica no Brasil, em Indaiatuba, interior de São Paulo, onde passa a ser fabricado o Corolla, carro mais vendido em todo o mundo, com mais de 30 milhões de unidades comercializadas desde 1966.
Em agosto de 2001, a Toyota inaugura seu escritório comercial em São Paulo e encerra a fabricação do Toyota Bandeirante. A unidade de São Bernardo passa a produzir peças para a picape Hilux, fabricada na planta de Zárate, na Argentina, e para o Corolla.
Após investimentos de US$ 300 milhões, a Toyota dá início, em junho de 2002, à produção do Novo Corolla, veículo que conquista a liderança absoluta de vendas no segmento de sedãs médios.
Em janeiro de 2003, a Toyota passa a contar com nova estrutura na América do Sul, com a denominação de Toyota Mercosul. A nova organização integra o gerenciamento da Toyota do Brasil com a Toyota da Argentina e consolida as duas plantas produtivas como pólos de exportação para toda a América Latina, incluindo Caribe e México.
Em maio de 2004, a Toyota lança o Corolla Fielder, também fabricado em Indaiatuba, que assume rapidamente a condição de líder de vendas no segmento de station wagons.
Um ano depois, em maio de 2005, a Toyota lança no Brasil e na Argentina a Nova Hilux, que materializa o Projeto IMV (Innovative International Multi-purpose Vehicle). Uma revolução total no mercado, a Nova Hilux rapidamente alcança a liderança no segmento de picapes médias. Em setembro, a Hilux SW4 é lançada e também conquista o primeiro lugar em vendas de sua categoria.
Outro passo importante para o crescimento da empresa é a inauguração do Centro de Distribuição de Guaíba, na Grande Porto Alegre, em março de 2005. Em uma área total de 58 mil m², o Centro de Distribuição se tornou o portal das operações logísticas da Toyota entre o Brasil e a Argentina, para recebimento da Hilux, por via rodoviária. Além de distribuir a Hilux para todo território nacional, o Centro executa as operações de recebimento, checagem e ajuste de montagem.
Para atender à crescente demanda pelos seus veículos, a Toyota aumenta sua rede de concessionárias. Até dezembro de 2004, a marca contava com 90 concessionárias. Em 2008, com cobertura geográfica superando 90%, possui 122 espalhadas pelo País.
Em janeiro de 2008, a Toyota completa 50 anos de história no Brasil, contando com mais de 3200 colaboradores em suas unidades de São Bernardo do Campo, Indaiatuba, São Paulo e Guaíba. Esse marco demonstra o compromisso com o país, pois a Toyota assume que está "Ampliando Horizontes" nos horizontes do Brasil.

Princípios

  • Respeito pelos idiomas e leis de todos os países do mundo, com atividades transparentes e justas que demonstram suas ações de bom cidadão do mundo;
  • Respeitar a cultura e costumes de todos os países e contribuir para o desenvolvimento econômico e social através de atividades empresariais em cada comunidade;
  • Dedicar todos os esforços para criar produtos que mantenham a harmonia com o meio ambiente, para conseguir melhorar a qualidade de vida em todas as regiões em que a Toyota está presente;
  • Criar e desenvolver tecnologias de ponta e oferecer excelentes produtos e serviços que satisfaçam as necessidades dos clientes de todo o mundo;
  • Estimular uma cultura empresarial que promova a criatividade individual e o valor do trabalho em equipe, gerando ao mesmo tempo a confiança mútua e respeito entre os trabalhadores de nível operário e de direção;
  • Incentivar o crescimento em harmonia com a comunidade global através de um gerenciamento inovador;
  • Colaborar com outras empresas visando conseguir um crescimento estável a longo prazo com benefícios mútuos.

Nova Fábrica

Toyopar
A terceira fábrica da Toyota no Brasil teve o início de sua construção em 8 de setembro de 2010. Com um terreno de 3,7 milhões de m², US$ 600 milhões em investimentos e expectativa de produção inicial de 70 mil veículos por ano, a nova unidade da Toyota do Brasil está localizada no km 92 da Rodovia Castello Branco, sentido interior-capital, em Sorocaba (SP).
Totalmente criada no conceito Ecofactory, ela desenvolverá ações socioambientais, com padrões elevados de performance, focados na redução de consumo de água e energia, otimização de recursos, entre outros. Atenderá primeiramente o mercado interno e marcará a entrada da empresa do Brasil na produção de veículos compactos, dotados de tecnologia flex fuel.
Com a chegada dessa nova fábrica, prevista para o segundo semestre de 2012, a região receberá um grande aporte na área de preservação ambiental. Será desenvolvida uma área verde dentro da planta e na extensão onde estarão localizados os fornecedores.
http://www.toyopar.com.br/empresa/conheca-a-toyota/

Atualizado dia 29/07/2015
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quarta-feira, 29 de julho de 2015

História TAM



TAM

Nossa paixão por voar é que nos motiva todos os dias a cumprir nossa principal missão: ser a companhia aérea preferida das pessoas. E é trabalhando com alegria, criatividade, respeito, responsabilidade e, acima de tudo, com o Espírito de Servir, que conseguimos levar pessoas até os seus destinos com muito mais prazer e conforto. Embarque com a gente e boa viagem!



Nossa política

Visão
Trabalhar com o Espírito de Servir faz as pessoas mais felizes.

Missão
Ser a companhia aérea preferida das pessoas, com alegria, criatividade, respeito e responsabilidade.



UMA TRAJETORIA DE SUCESSO E CRESCIMENTO

Anos 60
A Táxi Aéreo Marília surgiu em 1961, a partir da união de dez jovens pilotos de monomotores. Na época, eles faziam o transporte de cargas e de passageiros entre o Paraná e os Estados de São Paulo e do Mato Grosso. Após seis anos, o grupo é comprado pelo empresário Orlando Ometto, tem a sua sede mudada para São Paulo e também muda o seu perfil ao começar a transportar apenas malotes.


Anos 70
Em 1971, o comandante Rolim Amaro, que já havia trabalhado na companhia em seus primeiros anos de funcionamento, é convidado por Orlando Ometto para ser sócio minoritário da empresa, com 33% das ações. No ano seguinte, o piloto adquire metade das ações da TAM e assume a direção da empresa.
O ano de 1976 marca o surgimento da TAM - Transportes Aéreos Regionais, que dá origem à empresa conhecida hoje como TAM Linhas Aéreas. Rolim detém 67% do capital da nova empresa, com atendimento voltado para o interior de São Paulo, Paraná e Mato Grosso.


Anos 80
A década de 80 marca um período de crescimento. A mudança começa com a chegada do Fokker-27, substituindo os aviões bimotores. Em 1981, a TAM comemora a marca de um milhão de passageiros transportados.
O primeiro grande salto da malha da empresa vem em 1986, com a aquisição da companhia aérea Votec. Com a medida, a TAM estende as suas atividades para as regiões Centro-Oeste e Norte do país.
A partir de 1989, a presença do comandante na porta das aeronaves para recepcionar os passageiros e o inconfundível tapete vermelho no acesso para a escada de embarque passam a fazer parte do tratamento diferenciado oferecido pela TAM.


Anos 90
A empresa ganha mais visibilidade com a chegada dos Fokker-100, inaugurando uma nova era na aviação regional.
Em 1993, a TAM lança com pioneirismo o Programa Fidelidade, que se destaca por não prever limitação de assentos para as passagens gratuitas.
O ano de 1996 marca o início das operações da TAM em todo o território nacional. A TAM adquire a companhia Lapsa do governo paraguaio e cria a TAM Mercosur.
Em conjunto com um consórcio formado pela Lan Chile e Taca, a TAM lidera a negociação para compra das aeronaves Airbus. O resultado é a compra de 150 aeronaves para as três empresas junto ao consórcio europeu.
Outra iniciativa estratégica é a compra de uma área de 185 alqueires (447 hectares) na região de São Carlos, no interior de São Paulo, que hoje é a sede do Centro Tecnológico da TAM.
Em 1998, chegam à TAM seus primeiros Airbus A330 e a empresa faz o seu primeiro vôo internacional na rota São Paulo-Miami. No ano seguinte, é a vez do primeiro destino para a Europa (Paris), em parceria com a Air France.
Apostando na tecnologia como meio para atender melhor os seus passageiros, a TAM lança novamente com pioneirismo no Brasil um moderno sistema de bilhetes eletrônicos, batizado com o nome de e-ticket.

Anos 2001-2002
A TAM começa em 2000 uma ofensiva fase de crescimento, mas o ano de 2001 é marcado por grandes acontecimentos. O comandante Rolim morre tragicamente no dia 8 de julho em um acidente de helicóptero. Dois meses depois, a aviação internacional sofre um sério abalo e entra em um ciclo de retração em decorrência dos atentados de 11 de setembro.
Assim como em outras partes do mundo, o mercado brasileiro sofre os efeitos da retração econômica. No entanto, a TAM cresce 31% nesse período, transportando mais de 13 milhões de passageiros e elevando o faturamento para praticamente R$ 3 bilhões no ano.
Em 2001, a empresa incorpora mais 15 aeronaves Airbus A 320 e dois Airbus A 330. Mesmo com as adversidades, a TAM transporta quase 14 milhões de passageiros em 2002.


Ano 2003
A TAM remaneja sua malha aérea, reestrutura-se internamente e dá início ao compartilhamento de vôos com a Varig.
A empresa lança o e-TAM Auto-Atendimento nos principais aeroportos do país, um equipamento que permite aos passageiros fazer o seu check-in em apenas 10 segundos. A companhia fecha o ano com lucro de R$ 174 milhões, o maior de sua história. Depois de uma carreira de 30 anos na empresa, Daniel Mandelli Martin deixa a presidência da TAM.


Ano 2004
Marco Antonio Bologna, que havia ocupado a vice-presidência Financeira, assume a presidência no dia 19 de janeiro.
São criados os vôos noturnos, com tarifas reduzidas, conhecidos como "corujões".
A TAM também investe em conforto e lança a poltrona da Nova Classe Executiva dos vôos internacionais para Europa (Paris) e EUA (Miami). A reclinação das poltronas passa de 145º para 180º.
Com o reaquecimento da economia, a companhia volta a operar os vôos diurnos para Miami e passa a operar mais três vôos semanais para Paris. Com isso, o número de freqüências para os EUA sobe para 14. Para a Europa, a TAM passa a oferecer 10 vôos semanais. Além disso, a empresa inicia uma estratégia de crescimento para a América Latina e começa a voar diariamente para Santiago do Chile no início de dezembro.
Para adequar a frota ao aumento de demanda no mercado doméstico e internacional, a TAM confirma a chegada do seu décimo Airbus A330 até outubro de 2005, que será usado nas viagens internacionais. A empresa também acertou junto à Airbus um cronograma para a entrega de mais 10 aeronaves A320 nos próximos quatro anos. Além dessas entregas firmes estarão garantidas também 20 opções para o mesmo tipo de aeronave, sujeitas apenas a confirmação pela TAM.
No mercado doméstico, a TAM fecha uma série de acordos com companhias aéreas regionais para aumentar a sua cobertura no território nacional e oferecer novas possibilidades de conexão e de freqüências para seus passageiros. Ao todo, são 25 novos destinos nacionais, responsáveis pelo transporte de 38 mil passageiros a mais em 2004. Os acordos envolvem cinco empresas: Passaredo, Ocean Air, Total, Trip e Pantanal. Com isso, a TAM passa a cobrir uma malha com 66 cidades no território nacional (sendo 41 destinos próprios).
A TAM fecha o mês de dezembro com a liderança no mercado doméstico pelo 18º mês consecutivo e um recorde histórico no mês de dezembro: 41,17% de market share. No acumulado do ano, a TAM fica com uma participação de 35,79% no setor nacional e de 14,48% no internacional. A ocupação das aeronaves acumulada no ano também atinge bons resultados: 64% no mercado doméstico e 72% no internacional.

Ano 2005
A TAM mantém a liderança do mercado doméstico de aviação com média de 43,5% de market share, crescimento de 7,7 p.p. ante o ano anterior. No internacional, a evolução foi de 4,4 p.p., fechando o período com 18,9% de participação no mercado.
Novas freqüências para Paris (duas por dia), Buenos Aires (cinco diárias) e o lançamento do vôo para Nova York, em novembro, contribuem para aumentar a fatia desse segmento. Além disso, a Companhia consolida seus vôos para Miami (dois por dia), Santiago do Chile (um diário) e reforça sua integração com a malha da subsidiária TAM Mercosur, sediada em Assunção, no Paraguai, e que vai a Pedro Juan Caballero, Montevidéu, Punta Del Leste, Ciudad Del Este, Santa Cruz de La Sierra e Cochabamba. No Brasil, a TAM chega a 46 destinos e, com os acordos comerciais com companhias regionais, atinge 73 localidades no país.
Nesse ano, 19,6 milhões de passageiros são transportados, número 44,7% superior ao registrado em 2004. A evolução da operação fez a companhia aumentar seu quadro de colaboradores em 15,4% (1.290 novos funcionários diretos) comparado a 2004, totalizando 9.669.


Ano 2006
No primeiro semestre, reforça vôos a partir de São Paulo, Rio e Brasília, principalmente para capitais do Nordeste. Em julho, passa a voar para Boa Vista (Roraima) e inicia freqüências diretas para Manaus a partir de São Paulo. A partir de 2 de outubro, começa a operar vôo diário para Rio Branco (Acre) a partir de Goiânia, com escala em Brasília, e passa a voar para todas as 26 capitais brasileiras, além do Distrito Federal.
No mercado internacional, completa as sete freqüências semanais para Nova York com vôos no horário noturno, inicia terceiro vôo diário para Miami a partir de Manaus e, com a TAM Mercosul, reforça Buenos Aires a partir do Galeão. Para Santiago (Chile), aumenta a capacidade com a operação do Airbus A330. Em outubro, inicia o vôo para Londres e passa a oferecer a seus passageiros mais dois novos destinos na Europa: Zurique e Genebra, na Suíça, por meio de vôos em code-share com a Air France
Encerra o ano com lucro de R$ 556,0 milhões. Nos mercados doméstico e internacional, a empresa transportou 27,9% mais passageiros em relação ao ano anterior, totalizando 25 milhões de pessoas. Em dezembro, alcança 49,1% de participação no mercado doméstico e 60,6% no segmento internacional.


Ano 2007
Inicia as novas rotas para Milão (Itália) e Córdoba (Argentina), passa a oferecer uma freqüência direta entre Salvador e Paris, além dos vôos ligando Fortaleza e Salvador a Buenos Aires. Lança a segunda freqüência diária para Santiago do Chile e passa a operar o terceiro vôo diário para Paris (França), desta vez com partida do Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro.
Como parte de sua política para o segmento internacional, a TAM estabelece parcerias estratégicas por meio da assinatura de Memorandos de Entendimento com a portuguesa TAP, a sul-americana LAN, a americana United Airlines, além da alemã Lufthansa.
Em julho, recebe autorização oficial da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) para iniciar operação regular de três freqüências semanais para Frankfurt (Alemanha) e de sete para Madrid (Espanha).
Para operar o segmento internacional, a TAM anuncia a ampliação de seu planejamento de frota, com a aquisição de 22 Airbus A350 XWB (Xtra Wide Body) com mais 10 opções, para serem entregues entre 2013 e 2018. Além desses, a empresa confirmou o recebimento de mais dois A330 em 2010 e outros dois em 2011. Anteriormente, a empresa já havia anunciado a contratação de quatro Boeing 777-300ER, aumentando para oito o número de aeronaves desse modelo que serão entregues a partir de 2008. Com isso, a TAM planeja encerrar 2007 com 18 aviões de grande porte para viagens de longo curso e, até 2010, serão 26 aeronaves destinadas exclusivamente aos vôos internacionais.
No mês de julho, a TAM registra participação de mercado nos vôos domésticos de 50,6%, consolidando a liderança alcançada desde julho de 2003. No segmento das linhas internacionais operadas pelas companhias aéreas brasileiras, a TAM atinge market share de 64,3%, mantendo liderança conquistada em julho de 2006.


Ano 2008
O ano de 2008 registrou momentos históricos para a TAM, como o reposicionamento de sua marca e o anúncio da entrada da empresa na Star Alliance, a maior aliança mundial de companhias aéreas. As diretrizes do reposicionamento da marca da companhia foram anunciadas em fevereiro, com a reafirmação da Paixão pela Aviação e do Espírito de Servir, valores herdados do fundador da empresa, o comandante Rolim Adolfo Amaro. Já a adesão à Star Alliance, anunciada em outubro, representa um novo patamar na expansão internacional da TAM. Ainda na área internacional, a companhia ampliou seus acordos de code share com várias empresas, como a TAP, a Lufthansa e a Air Canadá; e, na América do Sul, manteve os acordos com a LAN Chile, a LAN Peru, a LAN Argentina e a Pluna.

Em janeiro de 2008, a TAM obteve a renovação, por dois anos, do certificado IOSA (IATA Operational Safety Audit), recebido após auditoria realizada por técnicos independentes e credenciados pela IATA (International Air Transport Association), atestando a conformidade da companhia em 940 requisitos de segurança e qualidade operacional.

A empresa encerrou o ano de 2008 — em que recebeu seu primeiro Boeing 777-300 ER — com 129 aviões, uma frota com idade média de 5,5 anos, uma das mais jovens do mundo.

A receita líquida no ano foi de R$ 10,5 bilhões, um crescimento de 29,7% em relação a 2007. O lucro operacional registrou aumento de 67,3%, também na comparação com o ano anterior, atingindo R$ 725,2 milhões.

Segundo dados da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), a participação média da TAM no mercado doméstico em 2008 foi de 50,3%. Já no âmbito internacional, a companhia ampliou sua participação entre as empresas brasileiras que voam para o exterior e, em dezembro de 2008, registrou o recorde de 85,5% de market share internacional.

O volume total de passageiros domésticos transportados pela TAM em 2008 foi de 25,6 milhões de pessoas, um aumento de 6,1% em relação ao ano anterior. No mercado internacional, foram 4,5 milhões de passageiros transportados, um crescimento de 22,4% em relação a 2007. A taxa de ocupação acumulada ao final do ano nos voos domésticos foi 68,1%, e a dos voos internacionais atingiu, no mesmo período, 75,5%.


Ano 2009
Uma das prioridades da TAM  em 2009 foram os preparativos para o ingresso da companhia na Star Alliance, a maior aliança mundial de empresas aéreas. A aliança oferece o acesso a 1.077 aeroportos, localizados em 175 países ao redor do mundo. A adesão definitiva da TAM ocorreu em 13 de maio de 2010, com grandes expectativas para o futuro.

Uma das ações prioritárias para a adesão à Star Alliance foi a migração dos sistemas comerciais de gestão de passageiros e de check-in da TAM para a plataforma Amadeus Altéa CMS. Ao longo de 2009, a empresa realizou uma reformulação completa em sua plataforma tecnológica.

Em paralelo, a companhia ampliou sua atuação internacional. Em abril, iniciou um acordo de codeshare com a empresa britânica bmi e também um acordo regional com a companhia uruguaia Pluna, para fortalecer o destino São Paulo-Montevidéu. Em maio, fechou codeshare com a Swiss. Selou, ainda, acordos de integração de programas de fidelidade com a Air Canadá (em abril), Swiss (em junho) e com a bmi e Austrian (ambos em outubro). Em agosto, também deu início ao codeshare com a Air China para voos São Paulo-Pequim, via Madri.

Em 2009, a TAM lançou opções de financiamento mais acessíveis para a aquisição de bilhetes. Clientes do Banco do Brasil e do Itaú podem, a critério dos bancos, parcelar passagens TAM em até 48 vezes, com débito direto na conta. Além disso, o site da empresa passou a oferecer mais opções de pesquisa, o que oferece a possibilidade de encontrar preços mais acessíveis, em horários e dias alternativos.

Em junho, de acordo com sua diretriz de contemplar multinegócios alinhados com a aviação, a empresa apresentou ao mercado a Multiplus, que atua com o conceito de redes de programas de fidelização – consumidores podem acumular pontos provenientes de diversos programas de fidelização em uma só conta e resgatar prêmios em várias empresas dos mais diferentes ramos: postos de gasolina, supermercados, hotéis, livrarias, entre outros. Em outubro, a Multiplus tornou-se uma empresa independente e, em fevereiro de 2010, foi realizada a abertura de seu capital.

Em 19 de dezembro, a TAM S.A., holding controladora da TAM Linhas Aéreas, formalizou a aquisição da Pantanal Linhas Aéreas, empresa de aviação que atende cidades de densidade populacional média nos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná a partir do Aeroporto de Congonhas (SP). A aquisição da Pantanal, oficializada em março de 2010, tem grande valor estratégico e reflete a confiança da TAM no crescimento da economia brasileira nos próximos anos.

A Excelência Técnico-Operacional da companhia foi novamente reconhecida pela IATA (International Air Transport Association). Pela terceira vez, a qualidade e a segurança da TAM foram atestadas com a certificação internacional IOSA (IATA Operational Safety Audit).

A empresa encerrou o ano com uma frota de 132 aviões, sendo 107 narrow body Airbus (20 A319, 81 A320 e 5 A321) e 25 wide body, sendo 18 modelos Airbus (16 A330, 2 A340) e sete modelos Boeing (os 4 Boeing 777-300 ER e 3 Boeing 767-300).

Em 2009, registramos um market share acumulado de 45,6% no mercado doméstico e de 86,5% entre as companhias brasileiras que operam voos internacionais. Transportamos, ao longo do ano, 30,4 milhões de passageiros.


Ano 2010
Em um ano pontuado por fatos históricos, a TAM  anunciou, juntamente com a LAN, em agosto de 2010, a intenção de união das duas holdings em uma única entidade controladora, o LATAM Airlines Group. Juntas, TAM e LAN somam mais de 40 mil funcionários, mais de 280 aviões, 115 destinos, em 23 países, além de oferecer serviços de carga em todo o mundo. As duas companhias continuarão operando com as marcas existentes e sob suas próprias certificações de operação. Em janeiro de 2011, foram assinados os acordos vinculativos para a união, aprovados pelos respectivos Conselhos de Administração das duas empresas e, em março de 2011, a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) concedeu a autorização prévia para a operação. A transação ainda está sujeita à aprovação dos demais órgãos reguladores no Brasil, no Chile e nos outros países onde a LAN possui subsidiárias, assim como à concordância dos acionistas não controladores, por meio da adesão a uma oferta de ações.

Em 13 de maio de 2010, a TAM celebrou sua adesão à Star Alliance, a maior aliança global de aviação comercial. Hoje, a rede reúne 27 das maiores companhias aéreas do mundo, que, juntas, operam mais de 21 mil voos diários, em mais de 1.100 destinos dos 181 países nos quais a organização opera. Durante o ano, foram firmados novos acordos de codeshare com as empresas Continental Airlines, ANA e US Airways, e ampliadas as parcerias já existentes com a Lufthansa e a Swiss Airways. No mercado doméstico, o acordo de codeshare com a regional TRIP foi expandido, passando a oferecer três novos destinos nacionais. Além disso, foram inauguradas cinco rotas internacionais: Frankfurt e Londres, partindo do Rio de Janeiro; Miami, saindo de Brasília e Belo Horizonte; e São Paulo-Bogotá.

Em 2010, a TAM passou por importantes mudanças organizacionais. Em março, foi anunciada a indicação de Marco Antonio Bologna para a Presidência da holding TAM S.A., com responsabilidade sobre o desenvolvimento dos negócios adjacentes do grupo e o seu relacionamento institucional. Líbano Miranda Barroso manteve o posto de presidente da TAM Linhas Aéreas, no comando das operações de passageiros e cargas, que compreendem TAM Linhas Aéreas, TAM Airlines (com sede em Assunção, no Paraguai), Pantanal Linhas Aéreas e TAM Viagens; e continuou ocupando o cargo de diretor de Relações com Investidores da TAM S.A.

A TAM registrou, ao longo do ano, sucessivos recordes históricos em suas taxas de ocupação dos voos internacionais, em comparação aos períodos correspondentes dos anos anteriores. No acumulado de 2010, alcançou o recorde de 79,6% no índice de aproveitamento dos assentos nos voos internacionais. Já a taxa de ocupação no mercado doméstico em todo o ano passado foi de 67,6%, segundo os dados divulgados pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). O market share acumulado em 2010 foi de 42,8% no mercado doméstico e de 87,6% no segmento de linhas internacionais operadas por empresas aéreas brasileiras. A companhia transportou 34,5 milhões de passageiros no período e encerrou o ano com 151 aeronaves, a maior frota de aeronaves de passageiros que uma companhia aérea brasileira já teve.

A TAM liderou o ranking de Transportes na 37ª edição das Melhores e Maiores da revista EXAME. Foi também a companhia aérea mais lembrada pelos brasileiros no Folha Top of Mind e a empresa aérea mais admirada na pesquisa da revista Carta Capital. Além disso, foi eleita a melhor companhia aérea brasileira pelos leitores da revista Viagem e Turismo, da Editora Abril e, segundo o Ranking Interbrand 2010, figurou na 17ª posição entre as 25 marcas mais valiosas do país, a colocação mais alta no setor de transporte aéreo. Internacionalmente, foi reconhecida com a melhor Classe Executiva da América do Sul pela revista Business Traveler; melhor companhia aérea entre o Reino Unido e a América do Sul no Travel Agents Choice Awards; e melhor revista de bordo do mundo (TAM Nas Nuvens) no Passenger Choice Awards.

O ano de 2010 foi marcado por outros fatos importantes: em junho, o Museu TAM foi reaberto, em São Carlos, no interior de São Paulo. Em novembro, a companhia realizou o primeiro voo experimental da América Latina utilizando biocombustível de aviação produzido a partir do óleo de pinhão manso, obtido de matéria-prima nacional. Em outubro, a TAM deu mais um passo pioneiro na aviação brasileira: passou a oferecer, em parceria com a On Air, um sistema que permite que os passageiros utilizem seus celulares durante os voos para transmissão de voz e dados (internet e mensagens de texto). A companhia é a primeira empresa das Américas a oferecer o serviço, inicialmente disponível em algumas rotas. Em 2011, ampliará a oferta com a implantação do sistema em mais 26 aeronaves. Outra ação de destaque, utilizando novas tecnologias, foi o lançamento, em setembro, do primeiro check-in pelo celular na América do Sul. Um projeto-piloto foi implementado nos aeroportos de Ribeirão Preto (SP) e São José do Rio Preto (SP) para permitir que os passageiros façam o check-in totalmente sem papel, dispensando a impressão do cartão de embarque.

Em 2010, o Centro Tecnológico da TAM, unidade de MRO (Maintenance, Repair and Overhaul), conquistou novas certificações das autoridades aeronáuticas de Canadá, Argentina, Equador e Antilhas Holandesas para prestar serviços de manutenção em aeronaves com matrícula nesses países e seus componentes. Pela quarta vez, renovou a certificação internacional IOSA (IATA Operational Safety Audit), o mais completo e aceito atestado internacional de segurança operacional na aviação civil.


Ano 2011
Em 2011, a TAM avançou em direção ao objetivo de formar, junto com a LAN, o principal grupo aéreo da América Latina e um dos maiores da aviação mundial. O LATAM Airlines Group recebeu todas as aprovações de órgãos de defesa da concorrência – incluindo as autoridades antitruste de Espanha, Itália e Alemanha, além do Tribunal de Livre Concorrência do Chile (TDLC) e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), no Brasil. Após a revisão dos números relacionados à fusão, foi possível estimar que, juntas, TAM e LAN vão gerar sinergias anuais entre 600 e 700 milhões de dólares (antes, a estimativa era de aproximadamente 400 milhões de dólares por ano), que serão capturadas em quatro anos após a conclusão da transação. A nova holding somará 305 aeronaves, com operações de passageiros e cargas para 150 destinos em 23 países. O processo de fusão deve ser concluído em meados de abril de 2012.

A TAM encerrou 2011 com participação anual de 41,2% no mercado doméstico e de 88,1% no segmento de rotas internacionais operadas por companhias aéreas brasileiras. No ano, o load factor internacional, de 81,4%, foi o melhor resultado anual da empresa no segmento. No período, transportou cerca de 37 milhões de passageiros, superando os 34,5 milhões do ano anterior. Com 156 aeronaves, a frota da companhia é a maior frota de aviões de passageiros da história da aviação brasileira e uma das mais jovens do mundo, com idade média de 7 anos.

No ano em que comemorou 35 anos de sua fundação, a TAM lançou um novo voo diário entre São Paulo e a Cidade do México, e, para atender a forte demanda de turistas brasileiros, ampliou de um para dois o número de ligações diárias entre o Aeroporto de Guarulhos e Orlando, nos EUA. Para avançar em sua internacionalização, inaugurou escritórios comerciais em Pequim e em Xangai (China), com o objetivo de captar oportunidades no mercado asiático, estreitando o relacionamento com agentes de viagens e clientes da região.

Internamente, a companhia modernizou sua estrutura administrativa. Na TAM Linhas Aéreas, a antiga Vice-presidência Comercial e de Planejamento deu origem às novas Vice-Presidência de Planejamento e Alianças e Vice-Presidência Comercial e de Marketing. Além disso, o TAM MRO – unidade de negócios de manutenção, reparo e revisão geral de aeronaves e componentes aeronáuticos – ganhou sua própria direção executiva e passou a responder diretamente à holding TAM S.A.

As opções de destinos internacionais aumentaram por meio de novos codeshares firmados com JetBlue Airways e Turkish Airlines e também pela ampliação do acordo mantido com a Lufthansa. No mercado doméstico, a TAM ampliou o acordo de codeshare com a TRIP e avalia a possibilidade de aquisição de uma participação minoritária de 31% no capital social da empresa.

A atuação da companhia foi reconhecida no Brasil e no exterior. Em 2011, em cerimônia realizada na França, a TAM foi premiada pelo World Airline Awards, promovido pela Skytrax, como "Melhor Companhia Aérea da América do Sul" e também na categoria "Excelência em atendimento na América do Sul". No Brasil, entre vários prêmios recebidos, liderou a categoria “Companhia Aérea” da premiação As Empresas Mais Admiradas do Brasil em 2011 da revista Carta Capital.

O período também foi marcado por diversos fatos importantes: o projeto OnAir, que habilita a comunicação móvel por voz ou texto (SMS e e-mail) a bordo, foi ampliado no mercado doméstico e encerrou o ano com 31 aeronaves equipadas com o sistema. A venda de bilhetes nas Casas Bahia cresceu com a instalação de mais sete quiosques, num total de 10 estandes na rede varejista. Da mesma forma, o Metrô de São Paulo ganhou três pontos de venda da TAM em estações de grande movimento e, em dezembro, foram inaugurados dois primeiros pontos no MetrôRio. No Largo Treze, em São Paulo, a TAM Viagens inaugurou a sua primeira loja no tradicional centro de comércio popular, em julho. O site Ofertas TAM foi reformulado e passou a oferecer mais filtros e ferramentas de pesquisa totalmente focadas na baixa tarifa. Em dezembro, a TAM lançou de forma pioneira seu próprio canal de compras coletivas, oferecendo passagens com tarifas promocionais. Em outubro, foi lançada a Plataforma Trade, nome do canal criado para aproximar estrategicamente a empresa dos agentes e consolidadores de viagens.

Durante o ano, quatro estações de manutenção de linhas do TAM MRO – localizadas em Porto Alegre, Recife, Salvador e Fortaleza – receberam a certificação da Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA - European Aviation Safety Agency) para prestar serviços em aeronaves Airbus com matrícula da Europa. O TAM MRO também teve renovada a sua certificação da Transport Canada Civil Aviation (TCCA) e da BDCA (Bermuda Department of Civil Aviation).


Ano 2012
O ano de 2012 registrou um marco para a história da TAM: a união da companhia com a LAN e a formação do Grupo LATAM Airlines, efetivada em 27 de junho. Esta associação gerou um dos maiores grupos de companhias aéreas do mundo, que oferece serviços de transporte de passageiros para cerca de 150 destinos, em 22 países, e serviços de carga para aproximadamente 169 destinos, em 27 países. Ao fim de 2012, a frota do grupo era composta de 320 aviões. A união das operações das duas empresas permite oferecer mais e melhores voos e conexões no Brasil, no Paraguai e nos países-sede da LAN (Argentina, Chile, Colômbia, Equador e Peru). Em fevereiro de 2012, Marco Antonio Bologna reassumiu a presidência da TAM Linhas Aéreas, depois de um intervalo de mais de quatro anos.

No ano, a pontualidade média dos voos foi de 90,6%. Em novembro, a companhia registrou um recorde de aproveitamento dos voos, com ocupação de 80,6% no mercado doméstico. A frota da empresa se manteve como uma das mais modernas e eficientes do mundo, e fechou o ano com 162 aeronaves, entre elas quatro novos Boeing 777-300ER. Em market share, a TAM encerrou o ano como líder do segmento doméstico (40,79%) e participação de 89,44% entre as companhias aéreas brasileiras que voam para o exterior.

Com novas tecnologias, foi possível oferecer aos passageiros uma experiência de viagem ainda mais ágil e confortável, desde o momento da compra até a chegada ao destino final. Em agosto de 2012, a companhia lançou seu portal para smartphones, acessível a partir das principais plataformas mobile. Com ele, a TAM foi a primeira companhia área a oferecer a opção de compra de bilhetes pelo celular no mercado brasileiro. Naquele mesmo mês, a companhia também foi a primeira a implantar o serviço de check-in pelo celular para todos os 42 aeroportos brasileiros servidos por seus voos domésticos, o que dispensa a impressão do cartão de embarque.

Ao longo do ano, instituições nacionais e internacionais reconheceram a qualidade dos serviços prestados pela TAM. Pela segunda vez consecutiva, a empresa venceu um dos mais importantes prêmios de aviação, o World Airline Awards, nas categorias “Melhor Companhia Aérea da América do Sul” e “Melhor Equipe de Companhia Aérea da América do Sul”. Organizada pela empresa britânica Skytrax, a premiação é definida em pesquisa com 18,8 milhões de passageiros, em mais de 100 países. Já na 15ª edição do prêmio “As Empresas Mais Admiradas no Brasil”, realizado pela revista Carta Capital, a TAM figurou entre as cinco empresas brasileiras mais admiradas na América Latina e sagrou-se, pelo quarto ano seguido, a companhia aérea mais admirada do Brasil. Em 2012, foi eleita também a empresa de maior prestígio do país na categoria Turismo e Transporte pela Revista Época NEGÓCIOS.

Na área de Sustentabilidade, a empresa iniciou em 2012 o processo de coleta seletiva em suas rotas domésticas. Além disso, a TAM será a primeira companhia aérea no mundo a ter banheiros com acessibilidade em aeronaves narrow body (de corredor único). Em julho, a empresa anunciou que receberá aeronaves da família A320 com dois sanitários e uma galley (nome da área dedicada à armazenagem e manuseio de alimentos e bebidas nas aeronaves) menor na parte traseira da cabine. A novidade, chamada de Space-Flex, beneficiará o passageiro com mobilidade reduzida. Ao todo, 39 novas aeronaves da TAM estarão equipadas com o Space-Flex e serão entregues à companhia a partir do último trimestre de 2013.

Entre as ações relacionadas ao bem bem-estar do passageiro, a TAM iniciou, em setembro, a assistência médica remota nos voos internacionais. A companhia passou a ser a única aérea da América Latina a contar com a orientação de profissionais especializados em medicina aeroespacial. O contrato assinado com a Medaire, empresa americana de aconselhamento médico remoto, visa a garantir ainda mais segurança aos passageiros e tripulantes de voos internacionais, que contarão com apoio e orientação, em português, de profissionais especializados em medicina aeroespacial 24 horas por dia.

Outro destaque deste ano foi a marca de 10 milhões de clientes associados ao TAM Fidelidade, atingida em outubro. O programa de fidelização de clientes da TAM Linhas Aéreas, criado em 1993, foi o pioneiro entre as empresas aéreas do Brasil.

No TAM MRO, unidade de manutenção da TAM, os destaques foram as certificações da ANAC para o centro realizar a manutenção de aeronaves ATR-72 e da família EMBRAER 170/190, recebidos em março e julho, respectivamente. A entrada da unidade na rede global de manutenção da Airbus, anunciada em abril, também confirmou sua posição como uma das principais prestadoras de serviços para aeronaves da fabricante na América Latina.

Em abril de 2012, a TAM Cargo anunciou, durante a 18ª edição da Intermodal South America, o investimento em um novo terminal de cargas em São Paulo. Com 14 mil metros quadrados e capacidade de movimentação de 1.000 toneladas por dia, em sistema verticalizado, o novo projeto proporciona um incremento de oito vezes em relação ao potencial atual de operação da unidade de negócios da TAM no aeroporto de São Paulo/Guarulhos. Já a chegada da primeira aeronave cargueira com marca TAM Cargo e operada pela ABSA, subsidiária da LAN Cargo, sinalizou o avanço da integração entre as empresas. A aeronave cargueira, um Boeing 767-300F, tem capacidade para transportar 57 toneladas. A operação conjunta entre TAM Cargo e ABSA posiciona o Grupo LATAM Airlines como líder no mercado brasileiro de cargas.Q 
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