Giulia Mendes - Hoje em Dia

Desde 1952 em BH, Casa Cabana
investiu em novo mix e em vendas on-line
investiu em novo mix e em vendas on-line
Desde a inauguração como sede administrativa, em 1897, Belo
Horizonte mostra sua vocação para o comércio. O processo de evolução da cidade
se confunde com a expansão varejista. Hoje, lojas antigas, precursoras desse
movimento, se reinventam para conviver em equilíbrio com o que há de mais
moderno no comércio, sem perder a tradição. No próximo dia 16, é comemorado o
Dia do Comerciante.
A rua da Bahia, referência de comércio e ponto de encontro da
boemia, abrigou por cerca de 30 anos o Café Bahia, hoje na rua Tupis. Ronaldo
dos Santos conta como surgiu o negócio, em 1937, passado de pai para filho.
“Meu pai, João Inácio, vendia leite de porta em porta nos bairros Sion,
Floresta e Santo Antônio, até que surgiu a oportunidade de abrir a lojinha na
rua da Bahia. No início, usávamos caixotes como balcão para vender apenas leite
e banana”.
Junto com os filhos, ele diz que o atendimento, o capricho e a
simplicidade são fundamentais para manter a tradição até hoje, além dos
carros-chefe da casa, os bolinho de carne e de bacalhau.
Em família também se manteve a Casa Cabana, fundada em 1952, na
avenida Amazonas. A loja, transferida para um local maior em 2013, na Olegário
Maciel, reúne milhares de modelos de chapéus e boinas, alguns não mais
fabricados e encontrados no mercado. Para atrair mais clientes, os
proprietários Soraya e Daniel Joukhadar, sucessores do libanês Elias Joukhadar,
investem em um novo mix de produtos e na venda por redes sociais e WhatsApp
para não ficar para trás na onda do comércio eletrônico.
“Agora temos produtos de selaria, botas, calças e camisas masculinas
e femininas. Aos poucos fomos nos adequando, mas sem perder o charme. Meu pai
não aceitava pagamento com cartão, por exemplo, hoje fazemos vendas de todas as
formas, até pelo Facebook, Instagram e WhatsApp”, diz Soraya.
O novo
Há sete anos, a marca de roupas, calçados e acessórios Green Co
foi criada por Cassius Pereira com a proposta de moda sustentável – que utiliza
tecidos 100% orgânicos (fibras de algodão, celulose e bambu) e recicláveis
(plásticos reutilizados). O conceito inovador, o design arrojado das lojas e o
estilo “hipponga” das peças, como define o outro proprietário, Sormane
Parreira, caiu no gosto dos belo-horizontinos e já ganhou espaço país afora.
“Além das lojas na Savassi e no Boulevard Shopping, a Green Co
está em Búzios, no Rio de Janeiro, Campo Grande, no Mato Grosso do Sul e deve
ganhar outras seis lojas até o fim do ano”, revela.
“Apostamos num conceito de moda de vanguarda como
principal estratégia” Sormane Parreira - GREEN CO
http://www.hojeemdia.com.br/noticias/economia-e-negocios/comercio-mantem-harmonia-entre-novo-e-tradicional-1.330525
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