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quarta-feira, 8 de julho de 2015

Os 7 melhores mercados para quem quer investir em moda


Pensar e investir em nichos de mercado é uma estratégia vantajosa e uma oportunidade para os cerca de 800 mil pequenos negócios ligados ao varejo da moda no Brasil. Assim, o Sebrae identificou sete nichos de mercado que podem ajudar a aumentar a competitividade e alavancar o faturamento desses empreendedores. Os dados estão disponíveis em uma cartilha, no Portal Sebrae, que apresenta estratégias de diferenciação, cenários e perspectivas, que devem ser exploradas por essas empresas de varejo da moda.

Moda plus size, gestante, sustentável, brechó, gospel, streetwear e country são segmentações possíveis neste mercado, segundo o levantamento do Sebrae. “Os nichos de mercado são formados por consumidores que são mais exigentes quanto ao conceito do produto e da sua cadeia produtiva. Assim, atuar neles exige uma compreensão sobre o público, buscando entender ainda mais suas necessidades, anseios, percepções e comportamento”, recomenda a coordenadora de Varejo da Moda do Sebrae, WilsaSette.

1) Moda plus size

A moda plus size ou moda GG é direcionada para pessoas que usam roupas acima do padrão convencional usado nas lojas, isso é, pessoas muito altas, com coxas grossas, bustos maiores, pés grandes ou que usam tamanho acima do tamanho 44. É um mercado em expansão que cresce 6% ao ano e movimenta cerca de R$ 5 bilhões, o que representa 5% do faturamento total do segmento de vestuário, segundo a Associação Brasileira do Vestuário (Abravest). Esse percentual corresponde a cerca de 300 lojas físicas e aproximadamente 60 virtuais. A expectativa, segundo a associação, é de um crescimento de pelo menos 10% ao ano. Mais da metade da população brasileira é público alvo da Moda Plus Size já que, segundo dados do Ministério da Saúde, 50,8% dos brasileiros estão acima do peso, e destes, 17,5% são obesos.

2) Moda gestante

É direcionada para mulheres que estão vivendo um momento muito delicado de suas vidas, passando por uma série de transformações que vão do humor ao corpo. São mulheres exigentes, que vivem um momento de ansiedade, impaciência e insegurança, provocadas pelas alterações de humor típicas da gravidez e que mudam de numeração a cada semana. É um mercado em expansão que pode apresentar uma oportunidade para os empresários do setor de vestuário.

3) Moda sustentável

O público de moda sustentável é crítico, consciente de seus hábitos de consumo e, por isso, valoriza um produto muito além da modelagem e do belo, mas com respeito à ética, sua relação com a natureza e com as pessoas. Este público valoriza uma peça de roupa, calçado ou acessório que contemple, em alguma medida, os princípios de moda sustentável. Ou seja, que seja feita de matéria-prima renovável, que polua menos para ser fabricada e que seja oferecida por empresa que paga um valor justo aos trabalhadores envolvidos no processo de fabricação.

4) Moda brechó

O número de pequenos negócios de artigos usados com faturamento anual até R$ 3,6 milhões cresceu 210% em cinco anos no Brasil, segundo cadastro nacional do Sebrae. No período de 2007 a 2012, passou de 3.691 para 11.469 pequenos negócios, que representam 95% do total das empresas do segmento especializado na venda de artigos usados de vestuário, acessórios, móveis, utensílios domésticos e eletrodomésticos. Consumir peças usadas, exclusivas e reaproveitadas, tem se tornado uma alternativa de consumo na moda. Esse mercado oferece baixo risco e concorrência, público bem diversificado e fiel, e investimento inicial relativamente baixo se comparado com outros segmentos do comércio varejista.

5) Moda evangélica ou gospel

Os brasileiros adeptos da religião evangélica fazem parte de um grupo que movimenta um mercado próprio de artigos religiosos e de produtos feitos sob medida para eles. São mulheres e homens que buscam elegância, sofisticação, estilo e conforto em um visual comportado. Para as mulheres o objetivo é estarem discretas e comportadas, mas usando cores e estampas dentro das tendências da moda. Em 2010, o Brasil possuía 42 milhões de evangélicos, o equivalente a 22% da população brasileira segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

6) Moda streetwear

A moda streetwear nasceu no Brasil há pouco mais de 20 anos, sendo lançada por adeptos do skate. Hoje, ela também está associada ao estilo do jovem urbano, como sinônimo de frescor e juventude, utilizado por um público que não é, necessariamente, skatista. Segundo o estudo realizado pelo DataFolha, encomendado pela Confederação Brasileira de Skate (CBSk), o número de pessoas que andam de skate no país tem crescido nos últimos anos: em 2010 existiam 3,8 milhões de no país – um aumento de 20% em relação ao levantamento anterior realizado em 2006. O entorno cultural que o mercado possui e o impacto que ele promove no comportamento das pessoas influenciam inúmeras pessoas que nem sequer andam de skate.

7) Moda country

O estilo country no Brasil é uma mistura do tradicional cowboy americano com os trajes utilizados pela elite da Inglaterra em torneios e cavalarias. De forma geral, é utilizado por homens e mulheres que gostam de música sertaneja, frequentam rodeios e estão envolvidos de alguma forma com o cenário agropecuário nacional. Atualmente, as roupas são mais modernas e acompanham tendências de moda, sem perder, contudo, o estilo clássico como a preservação do corte mais alto da calça, utilização de fivelas e cintos, a manga longa nas camisas, a estampa xadrez, o conforto das botas, o uso de chapéu, entre outros elementos.     

Fonte: Revista PEGN


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