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quinta-feira, 2 de julho de 2015

Estrutura de Vidros e Aço


Arquiteto ampara-se nas tecnologias do vidro curvo para conceber o Musée des Confluences, recém-inaugurado na França



Um gigante escultural de mais de 40 m de altura, 190 m de comprimento e 90 m de largura, erguido a partir de uma harmoniosa conjugação de vidro, aço e concreto. Assim se define o imponente projeto arquitetônico do Musée des Confluences (Museu das Confluências), centro de ciências inaugurado em Lyon, na França, no final do ano passado. Marcado por uma arquitetura lúdica, que remete a imagens tão variadas quanto permitir a imaginação de cada um, o museu recebeu esse nome por estar situado exatamente na região onde as águas dos rios Ródano e Saône se encontram, no sudeste da cidade. “Mais do que um museu voltado a um público restrito e elitizado, o Musée des Confluences entende-se por um espaço democrático, uma porta de entrada para o conhecimento de nosso tempo”, define o arquiteto Wolf Prix, diretor do projeto assinado pelo escritório austríaco Coop Himmelblau.



As aberturas garantem vista privilegiadas para um belo espetáculo natural à confluência dos rios Ródano e Saône


A característica principal do “Cristal” é definida por sua estrutura em vidro e aço, que assume o aspecto de um bloco cristalino, a partir do qual um cone transparente desce da parte superior da cobertura até o chão 




Cobrindo um terreno de mais de 21 mil m2, rodeado por ampla área de recreação urbana, o espaço cultural é destinado a múltiplas funções e ganhou particular notoriedade por seu arrojado design, que pode transformá-lo em um novo símbolo arquitetônico da cidade para o século XXI. A proposta combina em uma mesma edificação dois formatos diametralmente opostos: o de uma nuvem e o de um cristal. “A ideia foi estabelecer um contraste entre dois volumes principais, um de característica mais rígida, com formas mais retas, e outro fluido, maleável e orgânico”, descreve o arquiteto.

A complexa engenharia da edificação ficou a cargo da Josef Gartner, subsidiária francesa do Grupo Permasteelisa e responsável pela execução tanto da fachada de vidro como das estruturas de aço do envelopamento do museu. As formas livres desenhadas por Prix deram ao edifício um aspecto de nave espacial, e, segundo os engenheiros da empresa, demandaram grandes esforços e ampla expertise tecnológica. “A estrutura que forma o cristal, por exemplo, é subdivida em 32 áreas com diferentes inclinações”, afirmam os profissionais da Gartner. “Esse funil de vidro e aço de 36 m de altura foi parcialmente construído com painéis de vidro curvo dobrados. As unidades de vidro curvo são suportadas horizontalmente apenas por um sistema de envidraçamento estrutural e foram formatadas por modelos tridimensionais projetados por computação gráfica.”

O desenho em forma de cristal na entrada do museu desempenha, segundo Prix, a função de preparar os visitantes para o que virá pela frente. A característica principal desse volume é definida por sua estrutura em vidro e aço, que assume o aspecto de um bloco cristalino, a partir do qual se ergue um cone transparente, descendo da parte superior da cobertura até o chão. Revestida por painéis opacos, a estrutura em forma de nuvem que comporta as diversas salas de exposição chega a ser ainda mais imponente e futurística, fazendo lembrar uma nave espacial. Onze aberturas de vidro foram estrategicamente posicionadas para promover entrada de luz nas áreas abrigadas pela “nuvem”.

Geometria desafiadora

Um dos grandes desafios impostos pelo design arquitetônico de Wolf Prix foi a execução do cone envidraçado que corta o “Cristal” de cima a baixo, apelidado de “Poço da Gravidade”. Sua sustentação exigiu 160 pontos especiais de conexão entre as unidades de vidro curvo e a estrutura de sustentação, composta por mais de 650 toneladas de aço. “Desenvolvemos uma solução elegante e inovadora para a conexão entre os painéis: os parafusos são embutidos no tubo de aço e suas cabeças estão alguns milímetros rebaixadas e soldadas dentro do tubo”, afirma o engenheiro Stephane Bedel, gerente geral da Permasteelisa na França.

A superfície do “Cristal” soma mais de 3,5 mil m2 de vidro, e inclui aproximadamente 2 mil chapas do material. O processo que envolveu o projeto e a aplicação dos vidros que revestem o cone também foi bastante complexo. Os painéis apresentam diferentes níveis de curvatura, sendo os 4 primeiros, situados na parte inferior, próximos à extremidade do cone, caracterizados por um raio de curvatura de apenas 500 mm. “Esfericamente moldadas, as chapas tiveram de ser especialmente fabricadas para esse revestimento do ‘cristal’, e suas curvas aproximam-se dos limites tecnicamente viáveis”, comenta Bedel. Os painéis de grande dimensão, com bordas de mais de 4,5 m de comprimento, tiveram de ser fabricados, moldados e curvados a quente inúmeras vezes, para que as bordas pudessem então ser cortadas nas dimensões exatas e encaixadas à estrutura com milimétrica precisão.

Fornecidos pela AGC, os vidros duplos são formados por chapas de alto desempenho e com propriedades especiais anticondensação, das linhas Stopray Clearvision e Planibel Energy. As estruturas de aço primária e secundária totalizam uma área envidraçada de mais de 3,5 mil m2. As unidades insuladas são compostas por chapas laminadas de segurança, com 1,53 de PVB intercalar. A espessura individual dos panos de vidro temperado varia entre 8, 10 e 12 mm, de acordo com a dimensão das peças e a carga de ventos que precisam suportar. Nos cones, os vidros curvos também são duplos, compostos por vidro float de 2 X 8 mm, com 1,52 mm de PVB e perfis adesivos SG para fixação à estrutura de aço. Uma camada intermediária feita de vidro aquecido assegura o rápido derretimento da neve acumulada no funil. Esse vidro aquecido é constituído por 15 + 6 + 19 + 19 mm de vidro temperado, com PVB intercalar de 1.53 mm. A esses painéis especiais foi aplicado um revestimento de 6 mm de espessura, com seis diferentes circuitos de aquecimento.


Os painéis do cone apresentam diferentes níveis de curvatura. Na parte inferior, próximos à extremidade, o raio de curvatura das chapas é de apenas 500 mm



As forma livres desenhadas por Prix deram ao edifício um aspecto de nave espacial. Fornecidas pela AGC, os vidros duplos são constituídos por chagas de alto desempenho com propriedades anticondensação.








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quarta-feira, 1 de julho de 2015

Xiaomi chega ao Brasil com smartphone de R$ 500



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Smartphone RedMi 2 será o primeiro vendido no Brasil

São Paulo - Fabricante chinesa de smartphones, conhecida por seus aparelhos de baixo custo, a Xiaomi fez sua estreia no mercado brasileiro nesta terça-feira (30) em um evento repleto de fãs, parceiros de negócios e imprensa.
A empresa, que adotará o codinome “Mi” no Brasil, anunciou que o primeiro aparelho que será vendido no país será o Redmi 2, um aparelho de gama intermediária com recursos avançados que custará 500 reais à vista ou 540 reais em 10 vezes.
Com esse lançamento, a empresa irá concorrer com a Motorola e com a Asus, que vendem, respectivamente, o Moto G e o Zenfone 5, que têm recursos semelhantes.
As vendas serão realizadas no site da empresa, mi.com, a partir de 7 de julho, às 12h. O registro para os interessados em adquiri-lo será iniciado hoje, às 16h.
Mi Band
A pulseira de monitoramento de exercícios Mi Band também chega ao Brasil, com um preço de 95 reais. O acessório se conecta a smartphones Android e iOS por Bluetooth 4.0 e detecta atividades físicas, como caminhadas e corridas, bem como a qualidade do sono.
Para isso, o produto tem um acelerômetro, o mesmo componente usado pelos celulares para que joguemos games que têm controles por movimentação com o aparelho, como Real Racing 3 ou Asplhat.
O mercado nacional contava com outros concorrentes nesse segmento, como a Máquina, da empresa do bem, que custa 230 reais, e a SmartBand, da Sony, vendida por 400 reais. O preço da Mi Band é o mais baixo no momento.
Mi Power Bank
O terceiro produto que a Mi venderá no Brasil é o Mi Power Bank, uma bateria portátil que tem capacidade de 10 400 mAh.
O produto será vendido por 99 reais, novamente, um valor abaixo de concorrentes como a TP-Link, que vende um acessório semelhante por cerca de 150 reais.
Lançamento
“É uma honra fazer esse lançamento no Brasil, falando em português”, afirmou Hugo Barra, vice-presidente da Mi, responsável pela expansão internacional da marca. “O Brasil é o nosso primeiro mercado fora da Ásia...e, gente, o Brasil é o Brasil, né?”
Barra, ex-vice-presidente do Android, no Google, é brasileiro e, portanto, foi o executivo escolhido para conduzir toda a apresentação da Mi em São Paulo, no Shopping Vila Olímpia.
A Mi leva entre 12 e 18 meses para criar novos smartphones, com o que a empresa chama de “engenharia de precisão”. A estratégia da marca é deixar os aparelhos à venda por um período maior do que as demais fabricantes.

Dessa forma, os acordos com fornecedores são melhores e a redução do custo é repassada ao consumidor. Outro fator que contribui para a queda dos preços dos dispositivos da marca é o fato de não investir em marketing, a não ser nas redes sociais.

Xiaomi, a 'Apple chinesa', chega ao Brasil com smartphone por R$ 500

Fabricante de celulares e tablets adota estratégia de preços agressivos.
Redmi 2, aparelho lançado, tem capacidade para dois chips 4G.


Hugo Barra, vice-presidente de expansão internacional da Xiaomi, anuncia lançamento da marca no Brasil (Foto: Cesar Soto/G1)
 Hugo Barra, vice-presidente de expansão internacional da Xiaomi, anuncia lançamento da marca no Brasil (Foto: Cesar Soto/G1)

Xiaomi, conhecida como a “Apple chinesa”, chega ao Brasil com uma estratégia agressiva para conquistar sua fatia no mercado nacional. A fabricante asiático anunciou nesta terça-feira (30), em um evento oficial de lançamento da marca em São Paulo, que já fabrica e lançará em julho no Brasil o smartphone Redmi 2 por R$ 500.

Além do celular, com especificações medianas e preço de modelo de entrada, a empresa chinesa também confirmou o lançamento de sua "smartband", a Mi Band, por R$ 95, e de sua bateria recarregadora, a Mi Power Bank, por R$ 100.

O Redmi 2 começará a ser vendido a partir de 7 de julho apenas na loja virtual da empresa. Para comprar o aparelho, é necessário realizar um registro no site. Não será possível por enquanto encontrar os aparelhos da empresa em lojas de varejo ou de operadoras, mas, segundo o vice-presidente de expansão internacional da Xiaomi, o brasileiro Hugo Barra, a situação pode mudar no futuro.

Entre os principais atrativos do Redmi 2 está a capacidade de equipar o celular com dois chips 4G ao mesmo tempo, algo muito raro no mundo dos celulares.
Para ter noção da competitividade do preço do modelo, aparelhos com especificações similares, como o Moto G, da Motorola, podem ser encontrados por cerca de R$ 700. O Moto X, um modelo um pouco superior, não é encontrado por menos de R$ 1 mil.

Redmi 2 é o primeiro aparelho da Xiaomi lançado no Brasil, por R$ 500 (Foto: Divulgação)Redmi 2 é o primeiro aparelho da Xiaomi lançado no Brasil, por R$ 500 (Foto: Divulgação)

















Pablo Araujo Carneiro

Barra explica que, para conseguir um valor tão baixo no Brasil, a Xiaomi se apóia na fabricação nacional e no modelo de negócios da empresa. Essa estratégia inclui as vendas online e tentar baixar ao máximo o custo do aparelho aos consumidores.

Com a chegada da Xiaomi ao Brasil, o país se torna não só o primeiro mercado em que a empresa passa a atuar fora da Ásia, mas também o primeiro produtor fora da China.

“A gente economiza principalmente ao não gastar com compra de mídia tradicional. A marca aposta mais no investimento em redes sociais”, explica. Segundo ele, os fãs brasileiros são os mais engajados do mundo -- tanto que foi necessária a realização de uma segunda sessão de apresentação para aqueles que ficaram de fora do teatro com capacidade para mais de 800 pessoas.

Ele também aproveitou a ocasião para explicar a escolha do aparelho, em detrimento de um modelo top de linha, capaz de brigar com o iPhone 6s, da Apple, e Galaxy S6, da Samsung.

“Se entrássemos com um topo de linha, mesmo que custasse menos, vamos dizer R$ 1 mil, ainda não seria acessível para todos, e não era o que nós queríamos”, conta Barra, que coordena as investidas da empresa para além de seu mercado local. Ele deixou em 2013 o Google, onde liderava o desenvolvimento do Android, especialmente para a missão.
“A Xiaomi é uma empresa muito focada. A gente gosta de focar em um modelo. Por enquanto vamos focar no Redmi 2, então ainda não temos previsão de lançamento de outros modelos”, afirma.
Fonte:
[1] http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/chamada-de-mi-xiaomi-estreia-no-brasil-com-smartphone-de
[2] http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2015/06/xiaomi-apple-chinesa-chega-ao-brasil-com-smartphone-por-r-500.html
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