Smartphone RedMi 2 será o primeiro vendido no Brasil
São Paulo - Fabricante chinesa de smartphones,
conhecida por seus aparelhos de baixo custo, a Xiaomi fez sua estreia no mercado brasileiro
nesta terça-feira (30) em um evento repleto de fãs, parceiros de negócios e
imprensa.
A empresa, que adotará o codinome “Mi” no Brasil, anunciou
que o primeiro aparelho que será vendido no país será o Redmi 2, um aparelho de
gama intermediária com recursos avançados que custará 500 reais à vista ou 540
reais em 10 vezes.
Com esse lançamento, a empresa irá concorrer com a
Motorola e com a Asus, que vendem, respectivamente, o Moto G e o Zenfone 5, que
têm recursos semelhantes.
As vendas serão realizadas no site da empresa, mi.com, a
partir de 7 de julho, às 12h. O registro para os interessados em adquiri-lo
será iniciado hoje, às 16h.
Mi Band
A pulseira de monitoramento de exercícios Mi Band também
chega ao Brasil, com um preço de 95 reais. O acessório se conecta a smartphones
Android e iOS por Bluetooth 4.0 e detecta atividades físicas, como caminhadas e
corridas, bem como a qualidade do sono.
Para isso, o produto tem um acelerômetro, o mesmo
componente usado pelos celulares para que joguemos games que têm controles por
movimentação com o aparelho, como Real Racing 3 ou Asplhat.
O mercado nacional contava com outros concorrentes nesse
segmento, como a Máquina, da empresa do bem, que custa 230 reais, e a
SmartBand, da Sony, vendida por 400 reais. O preço da Mi Band é o mais baixo no
momento.
Mi Power Bank
O terceiro produto que a Mi venderá no Brasil é o Mi Power
Bank, uma bateria portátil que tem capacidade de 10 400 mAh.
O produto será vendido por 99 reais, novamente, um valor
abaixo de concorrentes como a TP-Link, que vende um acessório semelhante por
cerca de 150 reais.
Lançamento
“É uma honra fazer esse lançamento no Brasil, falando em
português”, afirmou Hugo Barra, vice-presidente da Mi, responsável pela
expansão internacional da marca. “O Brasil é o nosso primeiro mercado fora da
Ásia...e, gente, o Brasil é o Brasil, né?”
Barra, ex-vice-presidente do Android, no Google, é
brasileiro e, portanto, foi o executivo escolhido para conduzir toda a
apresentação da Mi em São Paulo, no Shopping Vila Olímpia.
A Mi leva entre 12 e 18 meses para criar novos
smartphones, com o que a empresa chama de “engenharia de precisão”. A
estratégia da marca é deixar os aparelhos à venda por um período maior do que
as demais fabricantes.
Dessa forma, os acordos com fornecedores são melhores e a
redução do custo é repassada ao consumidor. Outro fator que contribui para a
queda dos preços dos dispositivos da marca é o fato de não investir em
marketing, a não ser nas redes sociais.
Xiaomi, a 'Apple chinesa', chega ao Brasil com smartphone por R$ 500
Fabricante de celulares e tablets adota estratégia de preços agressivos.
Redmi 2, aparelho lançado, tem capacidade para dois chips 4G.
Hugo Barra, vice-presidente de expansão internacional da Xiaomi,
anuncia lançamento da marca no Brasil (Foto: Cesar Soto/G1)
A Xiaomi,
conhecida como a “Apple chinesa”, chega ao Brasil com
uma estratégia agressiva para conquistar sua fatia no mercado nacional. A
fabricante asiático anunciou nesta terça-feira (30), em um evento oficial de
lançamento da marca em São Paulo, que já fabrica e lançará em julho no Brasil o
smartphone Redmi 2 por R$ 500.
Além do
celular, com especificações medianas e preço de modelo de entrada, a empresa
chinesa também confirmou o lançamento de sua "smartband", a Mi Band,
por R$ 95, e de sua bateria recarregadora, a Mi Power Bank, por R$ 100.
O Redmi 2
começará a ser vendido a partir de 7 de julho apenas na loja virtual da
empresa. Para comprar o aparelho, é necessário realizar um registro no site.
Não será possível por enquanto encontrar os aparelhos da empresa em lojas de
varejo ou de operadoras, mas, segundo o vice-presidente de expansão
internacional da Xiaomi, o brasileiro Hugo Barra, a situação pode mudar no
futuro.
Entre os
principais atrativos do Redmi 2 está a capacidade de equipar o celular com dois
chips 4G ao mesmo tempo, algo muito raro no mundo dos celulares.
Para ter noção
da competitividade do preço do modelo, aparelhos com especificações similares,
como o Moto G, da Motorola, podem ser encontrados por cerca de R$ 700. O Moto
X, um modelo um pouco superior, não é encontrado por menos de R$ 1 mil.
Pablo Araujo
Carneiro
Barra explica
que, para conseguir um valor tão baixo no Brasil, a Xiaomi se apóia na
fabricação nacional e no modelo de negócios da empresa. Essa estratégia inclui
as vendas online e tentar baixar ao máximo o custo do aparelho aos
consumidores.
Com a chegada
da Xiaomi ao Brasil, o país se torna não só o primeiro mercado em que a empresa
passa a atuar fora da Ásia, mas também o primeiro produtor fora da China.
“A gente
economiza principalmente ao não gastar com compra de mídia tradicional. A marca
aposta mais no investimento em redes sociais”, explica. Segundo ele, os fãs
brasileiros são os mais engajados do mundo -- tanto que foi necessária a
realização de uma segunda sessão de apresentação para aqueles que ficaram de
fora do teatro com capacidade para mais de 800 pessoas.
Ele também
aproveitou a ocasião para explicar a escolha do aparelho, em detrimento de um
modelo top de linha, capaz de brigar com o iPhone 6s, da Apple, e Galaxy S6, da Samsung.
“Se entrássemos
com um topo de linha, mesmo que custasse menos, vamos dizer R$ 1 mil, ainda não
seria acessível para todos, e não era o que nós queríamos”, conta Barra, que
coordena as investidas da empresa para além de seu mercado local. Ele deixou em
2013 o Google,
onde liderava o desenvolvimento do Android, especialmente para a missão.
“A Xiaomi é uma
empresa muito focada. A gente gosta de focar em um modelo. Por enquanto vamos
focar no Redmi 2, então ainda não temos previsão de lançamento de outros
modelos”, afirma.
Fonte:
[1] http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/chamada-de-mi-xiaomi-estreia-no-brasil-com-smartphone-de
[2] http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2015/06/xiaomi-apple-chinesa-chega-ao-brasil-com-smartphone-por-r-500.html
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